São Paulo Companhia de Dança e Theatro São Pedro exploram latinidade em 'Infinitos traçados'

A São Paulo Companhia de Dança e a Orquestra do Theatro São Pedro, grupos ligados ao governo do Estado de São Paulo, voltam a trabalhar em conjunto esta semana, com a estreia, no dia 2, do espetáculo Infinitos traçados. A temporada vai até o dia 5.

O trabalho foi idealizado em conjunto pelo diretor cênico William Pereira, pela diretora da SPCD, Inês Bogéa, e pelo diretor musical Ricardo Ballestero. Nele, serão apresentadas coreografias de Monica Proença, Jonathan dos Santos e Esdras Hernández Villar a partir de leituras de obras de Heitor Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Alberto Ginastera e Miguel del Águila. A iluminação é de Caetano Vilela.

“Fugindo dos clichês de latinidade, esse espetáculo trabalha as sensações dessa constante busca de uma identidade latina, os Infinitos traçados, o que nos une, o que nos separa. A cenografia é composta por dezenas de fios e luzes que vão desenhando, cortando, separando e preenchendo o espaço”, diz William Pereira.

Para Bogéa, “é incrível poder conectar artistas em diferentes partes do mundo para produzir uma montagem tão instigante, movida pelo propósito de tornar a arte mais presente na vida das pessoas” – a direção, os músicos e os bailarinos estavam no Brasil, enquanto os coreógrafos criaram seus trabalho de forma remota, de países como Canadá, Alemanha e Chile.

No repertório estão os Choros nº 2 e a Fantasia concertante, de Villa-Lobos; as Improvisações, de Camargo Guarnieri; o Quarteto de cordas nº 1 e Triste, de Ginastera; e Charango Capriccioso, de Miguel del Águila. 

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