São Paulo Companhia de Dança e Theatro São Pedro estreiam coreografias

por Redação CONCERTO 23/05/2022

A parceria da São Paulo Companhia de Dança com o Theatro São Pedro de São Paulo ganha a partir do dia 26 novos capítulos, com dois espetáculos.

Nos dias 26, 27, 28 e 29, será lembrado o centenário da Semana de Arte Moderna com a estreia de Di, de Miriam Druwe, com os Choros nº 6 de Villa-Lobos; e a reapresentação de Madrugada, de Antonio Gomes, com as Valsas de esquina de Franscisco Mignone. A direção musical é de Cláudio Cruz e a direção artística, de Inês Bogéa.

Nos dias 2, 3, 4 e 5 de junho, os dois grupos se unem para apresentar outros dois trabalhos: a estreia de Desassossegos, com coreografia de Henrique Rodovalho e música de David Lang; e uma nova temporada de Infinitos traçados, resultado da colaboração entre o pianista Ricardo Ballestero, o diretor William Pereira e os coreógrafos Esdras Hernández Villar, Jonathan dos Santos e Mônica Proença; a música é dos compositores Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Alberto Ginastera e Miguel del Águila.

“O impulso de liberdade, esse olhar para o Brasil de forma nova, viva, isso se torna muito importante também hoje, no momento em que vivemos. Os artistas daquele período nos provocam na hora em que olhamos para o país. Ainda há questões do início do século XX que reverberam em nosso tempo, mas com outros olhares e muito mais camadas”, afirmou em entrevista recente à CONCERTO Inês Bogéa, falando sobre o impacto da Semana de Arte Moderna na dança brasileira.

Di, da coreógrafa Miriam Druwe, que tem uma ligação com as artes plásticas e trabalhou com imagens do Di Cavalcanti. Mas ela buscou a essência dessas imagens, tentando encontrar o que elas falam sensorialmente com nossa sociedade. O Di dizia que criar é acima de tudo dar substância ideal ao que existe. O que se buscou foi dar tridimensionalidade à sua obra. Aposta nesse olhar sensorial que imagina o hoje passando pela relação com o passado.”

Já em Desassossegos, o figurinista Fabio Namatame dialoga com outro artista marcante do modernismo, Flavio de Carvalho, buscando inspiração em seus figurinos para As cangaceiras, espetáculo apresentado durante o quarto centenário da cidade de São Paulo. 

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Cena de 'Desassossegos', de Henrique Rodovalho [Divulgação/Charles Lima]
Cena de 'Desassossegos', de Henrique Rodovalho [Divulgação/Charles Lima]

 

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