Bienal de Música Brasileira Contemporânea realiza vigésima quarta edição

por Redação CONCERTO 08/11/2021

A Sala Cecília Meireles abriga, entre os dias 13 e 21 de novembro, a vigésima quarta edição da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, promovida pela Funarte em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Um dos mais importantes eventos da música brasileira, a bienal vai apresentar obras de 72 compositores, entre convidados (com mais de 50 anos e com pelo menos dez participações em bienais) e autores selecionados por meio de edital público. 

As peças estarão divididas por dez concertos, que contarão com a presença do público e serão também transmitidos ao vivo, abrindo a possibilidade para que pessoas de todo o Brasil acompanhem as estreias das composições selecionadas. 

A bienal fará homenagens pelos 60 anos de Tim Rescala; 80 anos de Fernando Cerqueira e Roberto Duarte; 90 anos de Henrique Morelenbaum; 90 anos da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; e pelos 60 anos da Orquestra Sinfônica Nacional da UFF. Mortos em 2021, o compositor Herz David Korenchendler e o violinista Gustavo Meneses também serão lembrados. 

Seis orquestras vão participar da programação, o maior número desde 1999. São elas: Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, com regência de Guilherme Bernstein (dia 13); Orquestra Camaranova, com Felipe Senna (dia 15); Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, com Anderson Alves (dia 18); Orquestra Sinfônica da UFRJ (com Thiago Santos, dia 19); Orquestra Petrobras Sinfônica (regida por Felipe Prazeres, no dia 20); e Orquestra Sinfônica Nacional da UFF, com o maestro Roberto Duarte (dia 21). 

Serão realizados ainda três apresentações de música de câmara, nos dias 14, 16 e 17; e um concerto de música eletroacústica e mista, no dia 16.

“Os números são realmente muito expressivos. Foram mais de 250 peças inscritas e 48 selecionadas por uma comissão que pratica o saudável hábito da diversidade. Dela participaram nomes como Abel Rocha e Flo Menezes, de São Paulo, além de representantes de vários estados brasileiros”, escreve João Marcos Coelho sobre o evento em artigo na edição de novembro da Revista CONCERTO. “Uma garantia de diversidade não apenas geográfica, mas também estilística. Do lado dos compositores, a diversidade também é evidente. Por fim, impressiona o número de orquestras presentes – seis, entre a Orquestra Jovem do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica da UFRJ, a Petrobras Sinfônica, a Orquestra Sinfônica Nacional da UFF, a Orquestra de Barra Mansa e a Camaranova de São Paulo, liderada pelo compositor Felipe Senna.

Clique aqui e veja mais detalhes no Roteiro do Site CONCERTO.

Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro [Divulgação]
Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro [Divulgação]

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