O diretor-geral da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, Hugo Possolo, anunciou que deixará o cargo após a demissão do secretário municipal de Cultura, Alê Youssef.
Youssef pediu demissão na noite de quarta-feira, quando afirmou haver diferenças irreconciliáveis com o prefeito Ricardo Nunes.
Em carta, ele afirmou que, com a partida do prefeito Bruno Covas, “com quem estabelecemos laços de confiança que projetavam o ambiente político necessário", surgiram diferenças e óbvias incompatibilidades do ponto de vista ideológico e prático para que continuasse no cargo.
Youssef afirmou ainda que havia dificuldade no descongelamento de verbas em 2021 e “barreiras claras para o aumento substancial do orçamento da secretaria para 2022”. Ele falou ainda de dificuldades do ponto de vista ideológico, “na compreensão do caráter libertário, transformador e independente da cultura”.
Ainda na noite de ontem, a diretora da Biblioteca Mário de Andrade, Josélia Aguiar, anunciou que também deixaria seu cargo. E, na manhã de hoje, foi a vez de Possolo.
Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, no jornal Folha de S. Paulo, Hugo Possolo disse agradecer “o Alê e o prefeito Ricardo Nunes pela oportunidade que tive nesse período, que foi muito importante”. “Mas estou alinhado com o Alê e também pretendo fazer a minha saída [do cargo]. Respeitando, obviamente, os prazos. O Theatro Municipal é muito importante e o será nesta retomada do setor cultural [pós-epidemia da Covid-19]. Espero que quem venha na sequência compreenda a dimensão disso”, disse.
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