No ano passado, quando o mundo musical se preparava para celebrar os 250 anos de Beethoven, uma série de homenagens precisou ser cancelada por conta das restrições da pandemia. No Brasil, não foi diferente. E uma das mais aguardadas celebrações foi adiada: a integral da obra para violoncelo e piano do compositor na interpretação do violoncelista Antonio Meneses e do pianista Ricardo Castro.
Um ano depois, porém, os dois farão na Sala São Paulo três recitais dedicados à obra de Beethoven, símbolo não apenas da evolução do compositor, mas dos ideais da música de câmara, à qual tanto Meneses quanto Castro dedicaram boa parte de suas trajetórias.
“Foi uma pena não podermos fazer os recitais no ano passado, mas é bom que eles agora aconteçam”, contou Meneses há duas semanas, quando realizou concertos com a Osesp. Ele esteve na Bahia no começo de setembro, para ensaios ao lado de Castro – os dois também fizeram recital no Parque do Queimado, em Salvador, sede do Neojiba.
A série na Sala São Paulo começo no dia 10, com programa duplo. Às 18 horas, as Variações sobre um tema de Händel e as Sonatas nº 4 e nº 1; e, às 20 horas, as Variações sobre um tema de Mozart em fá maior, as Variações sobre um tema de Mozart em mi bemol maior e a Sonata nº 3. Já no dia 11, os artistas fazem recital único, com as Sonatas nº 2 e nº 5.
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