Sérgio da Costa e Silva: panorama da música clássica no Brasil

por Redação CONCERTO 27/01/2025

Retrospectiva 2024: Sérgio da Costa e Silva, criador e diretor do Música no Museu 

“Música no Museu, patrimônio cultural imaterial do estado e da cidade do Rio de Janeiro, comemorou 27 anos de atividades ininterruptas em 2024, realizando 238 concertos. Entre estes estão 40 no XIX RioHarpFestival – Festival Internacional de Harpas; nove no VIII SPHarpFestival; e dez em cidades de oito países (Portugal, Espanha, França, Bélgica, Croácia, Itália, Alemanha e Áustria); 28 concertos  no XIV RioWindsFestival – Festival Internacional de Sopros; além de Música no Museu Internacional em cidades de Portugal, levando a música e o músico brasileiros para o exterior. Todos os eventos são realizados em museus, centros culturais, igrejas, bibliotecas, palácios; verdadeiros templos culturais, lugares históricos ligados à diversas épocas e arquitetura.  

Parte da história de Música no Museu foi retratada no livro Música no Museu 25 anos, lançado em final de 2023 no Rio de Janeiro e inicio de 2024 em Lisboa. Iniciada em 1997, nestes seus 25 anos de atividades tornou-se a maior série de música clássica do Brasil, reconhecida pelo RankBrasil, a versão brasileira do Guinness Book. Seus números são expressivos e, nos melhores momentos, chegou a fazer mais de quinhentos concertos por ano, de norte a sul do Brasil, ocupando cerca de 2.500 músicos/ano. Desde 2006, sua vertente internacional acontece em cidades de países de todos os continentes, levando músicos e a música brasileira para o exterior. Outro grande diferencial da série é a absorção de iniciativas sociais junto a comunidades, dando espaço para apresentações de suas orquestras ao lado de grandes músicos e jovens talentos. 

Na sua trajetória, Música no Museu recebeu cerca de trinta prêmios e honrarias nacionais e internacionais, e atualmente registra um público superior a 1,2 milhão de pessoas e uma mídia espontânea de milhares de citações em todos os veículos do Brasil e do exterior. A série também renova o panorama da música clássica no Brasil através do Concurso Jovens Músicos, já na sétima edição, e que dá a cada ano uma bolsa de US$ 105 mil da James Madison University (uma escola Steinway) para o vencedor. Mais recentemente, criamos a Orquestra Jovem Música no Museu, que já começa a ter vida própria. 

Mesmo com todas as barreiras advindas das dificuldades cada vez maiores de captação de patrocínios compatíveis com a grandiosidade de sua atuação, Música no Museu prosseguirá sua programação em 2025, cujo ponto alto será a comemoração dos 20 anos do RioHarpFestival, hoje o maior festival de harpas do mundo em duração e número de concertos, já tendo recebido grandes harpistas de 25 países.” [Depoimento de dezembro de 2024]

[Clique aqui para ler outros depoimentos publicados na Retrospectiva 2024 da Revista CONCERTO.]

Sergio da Costa e Silva

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