A Orquestra Jovem do Estado e o Coro Acadêmico da Osesp apresentam a partir de hoje na Sala São Paulo a ópera Amor azul, de Gilberto Gil e Aldo Brizzi. O espetáculo estreou no ano passado em Paris e terá agora temporada no Brasil.
A regência fica a cargo de Brizzi, compositor brasileiro radicado na Bahia, parceiro de longa data de Gil – a dupla estrelou dois concertos da série Encontros Históricos na Sala São Paulo em dezembro de 2021.
Os cantores e percussionistas afro-brasileiros que participam da produção são integrantes do Núcleo de Ópera da Bahia – NOP. Criado em 2016, o NOP busca desenvolver um repertório único de óperas inspiradas nas culturas afro-brasileiras e indígenas.
Amor Azul se debruça sobre a história de amor entre o deus hindu Krishna e a mortal Radha. A ópera traz 47 músicas inéditas, compostas por Gilberto Gil e Aldo Brizzi, que celebram a persistência do amor e as diferentes expressões que dele provêm.
Cerca de 140 artistas, entre músicos, cantores e bailarinos, estarão ao lado de Gil e Brizzi no palco da Sala São Paulo celebrando o encontro de elementos das culturas brasileira e indiana, envoltos por instrumentos da música de concerto, canto lírico e dança tradicional indiana. Há também músicas mais próximas da ópera lírica tradicional, como partes corais, árias, duetos, concertatos e recitativos.
A obra se desdobra em dois atos, nos quais o público acompanhará a relação das divindades em diferentes cenários: a Índia mítica do passado e o Brasil vívido da contemporaneidade. No palco, o protagonista Jayadeva (Gilberto Gil – em alguns momentos personificado também como o deus Vishnu) cria e conta a história de Krishna e Radha.
A récita de sexta-feira será transmitida ao vivo pelo canal da Sala São Paulo no YouTube.
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