Baseada em Cenas da vida boêmia, livro de Henri Murger, a ópera La bohème não demorou a se instalar de modo definitivo no repertório. A história gira em torno de um grupo de jovens artistas na Paris do século XIX, lutando contra adversidades enquanto descobrem as maravilhas e as dores do amor – tema sob medida para o compositor Giacomo Puccini, de quem lembramos em 2024 o centenário de morte.
E é com a ópera que a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre vai ao Theatro São Pedro nos dias 10 e 11 de agosto, em uma nova montagem assinada por Flávio Leite (direção cênica e concepção) e Evandro Matté (direção musical e regência).
“Apesar da dificuldade que passamos nestes últimos meses, estamos muito felizes em retomar a programação. Alguns ajustes foram necessários, mas conseguimos manter a ópera La Bohème no calendário. Este ano, o mundo da ópera celebra Puccini e La Bohème é o exemplo perfeito da importância dele para a história da ópera”, afirma o maestro Evandro Matté.
O elenco traz a soprano Gabriella Pace em sua estreia como Mimi, ao lado do tenor Lazlo Bonilla, como Rodolfo. O elenco inclui ainda a soprano Elisa Lopes, o barítono Marcelo Ferreira, os baixo-barítonos Daniel Germano e Guilherme Roman e o baixo Pedro Spohr. Participam também o Coro Sinfônico, o Coro Infantojuvenil e o Coro Jovem da Sinfônica de Porto Alegre.
Flávio Leite traz a montagem para os dias de hoje. Os cantores vestem roupas modernas garimpadas em brechós e repaginadas pelo figurinista Daniel Lion. O cenário, construído pela arquiteta Yara Balboni, exibe grafites do artista urbano Marcelo Pax (Celopax), famoso por colorir as ruas de Porto Alegre com seus “monstros”.
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