Filarmônica de Minas Gerais anuncia primeira turnê europeia

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais anunciou na quinta-feira, dia 30, a realização de sua primeira turnê europeia. Em setembro, o grupo fará apresentações em diferentes palcos de Portugal, celebrando o bicentenário da independência.

A viagem começa pelo Porto, com concerto na Casa da Música, no dia 6 de setembro; no dia 7, será feita apresentação ao ar livre no Jardim da Torre de Belém, como parte do festival Lisboa na Rua, organizado pela prefeitura da cidade.

No dia 8, a filarmônica toca no Centro Cultural de Belém e, no dia 9, no Convento São Francisco, em Coimbra. Os concertos serão regidos por Fabio Mechetti.

Nas salas de concertos, o programa será composto pela Abertura Sinfônica nº 3 do português Braga Santos; os Choros nº 6 e as Bachianas brasileiras nº 3 de Villa-Lobos, com solos de Jean-Louis Steuerman; e da Abertura e da Alvorada da ópera O escravo, de Carlos Gomes. Antes da viagem, o repertório será tocada na Sala Minas Gerais, nos dias 1º e 2 de setembro. 

Já o concerto ao ar livre terá peças de Alberto Nepomuceno, Eleazar de Carvalho, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, Guerra-Peixe, Lorenzo Fernandez e Carlos Gomes. 

“Levaremos ao nosso país irmão um repertório luso-brasileiro, com obras significativas do melhor da música sinfônica dos dois países e a participação de Jean-Louis Steuerman, um dos nomes mais importantes dentre os pianistas brasileiros. Os concertos, que serão realizados na semana da Independência, em três cidades portuguesas, não só levarão o nome do Brasil e de Minas Gerais à Europa, mas consolidarão o trabalho que a filarmônica vem fazendo há quase quinze anos, como algo que representa o melhor da cultura brasileira”, diz Mechetti.

“A Filarmônica de Minas Gerais leva a Portugal um belo programa de concertos, proporcionando a apreciação da qualidade artística da orquestra e a grandeza da produção musical brasileira no campo da música sinfônica. Assim fazendo, apresentará em solo europeu uma das expressões do rico patrimônio cultural de Minas Gerais e a imagem de um Brasil comprometido com a Cultura, tecida pela história destes dois povos”, afirma Diomar Silveira, Diretor Presidente do Instituto Cultural Filarmônica.

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