Entre os 16 e 22 de julho, quatro programas apresentarão um rico repertório da música brasileira
A Academia Brasileira de Música, fundada por Villa-Lobos em 1945, está completando 77 anos. E para comemorar, a entidade programou uma série de quatro concertos com as orquestras Acadêmica da Unesp (sob direção de Lutero Rodrigues), Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga (dirigida por Priscila Bomfim), Coro Brasil Ensemble e Sinfônica da UFRJ (conduzidos por André Cardoso) e a Sinfônica Nacional da UFF (sob direção de Mateus Araújo). Todos voltados à criação brasileira, os concertos também homenagearão atuais membros da academia que neste ano completam aniversários redondos: Kilza Setti (90 anos), Jorge Antunes (80 anos), Amaral Vieira (70 anos) e Liduíno Pitombeira (60 anos).
Entre as obras que serão executadas estão algumas editadas pelo programa Repertório Sinos, da Funarte, com peças de Padre José Maurício, Henrique Oswald, Alberto Nepomuceno, Ernani Braga, Claudio Santoro, Ernst Widmer e outros. Também acontecerá a estreia de obras especialmente encomendadas pelo Sinos, de compositores como Silvia de Lucca, Ilza Nogueira e Ronaldo Miranda.
Entre as obras em primeira audição, a série apresenta criações de Liduíno Pitombeira e Jorge Antunes, cuja Abertura da ópera Leopoldina, em conjunto com duas novas obras de Mateus Araújo, compõe o programa da Orquestra Sinfônica Nacional/UFF, que também celebra os 200 anos da Independência do Brasil. Outro destaque é a execução da Marcha Solene nº6, de Villa-Lobos, pela Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, que retorna ao repertório após décadas em manuscrito.
Os concertos acontecem nos dias 16, 17, 20 e 22 de julho, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, com ingressos a R$ 20 e R$ 10. Clique aqui para mais informações do Roteiro Musical.
É preciso estar logado para comentar. Clique aqui para fazer seu login gratuito.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da Revista CONCERTO.