A Osesp recebe a partir desta semana a violinista Carolin Widmann e o compositor e clarinetista Jörg Widmann, irmãos, para uma série de programas.
Nos dias 11, 12 e 13, Carolin sola no Concerto para violino nº 5, de Mozart, de quem também será interpretada a abertura da ópera La clemenzia di Tito.
A regência é do alemão Jun Märkl, diretor da Filarmônica da Malásia, que comanda o grupo também em Humoresque nº 4, de Sibelius, e em Morte e transfiguração, de Richard Strauss.
No domingo, dia 14, Jörg Widmann inicia suas apresentações no Brasil em recital com o Quarteto Osesp. O programa tem o Quarteto A caça e o Quinteto para clarinete, de Mozart, além de uma peça de Widmann: o seu Quarteto nº 3, Jagdquartett (apenas com as obras de Mozart, o programa se repete no dia 15 no Teatro B32).
Em seguida, nos dias 18, 19 e 20, Widmann rege a Osesp. Os destaques são a sua Fantasia para clarinete solo e o seu Concerto para violino nº 2, que terá Carolin como solista. Completam o programa o Concerto para clarinete de Weber, no qual Widmann será o solista, e a Sinfonia nº 1 de Mendelssohn.
Os repertórios dos concertos oferecem um olhar rico para a obra de Jörg. Seu Quarteto nº 3, Jagdquartett, por exemplo, parte de um fragmento de obra de Schumann para construir um discurso no qual violinos e viola “caçam” o violoncelo e colocam nele a culpa pela perseguição.
Um sentido de drama, ainda que de natureza diferente, também está presente em seu Concerto para violino nº 2, escrito para Carolin. A peça estreou no Japão, e Widmann refletiu ali sobre o impacto que teve na plateia. “Muitos associaram a peça a performances de teatro kabuki e no. É interessante essa percepção da música como dramática. De fato, pouco acontece, mas o que acontece é muito importante.”
Já a Fantasia para clarinete solo pertence ao início da carreira de Widmann, que tinha apenas 20 anos quando a escreveu, em 1993. É uma obra, ele explica no texto que acompanha a partitura da peça, de caráter irônico, que evoca a música de Stravinsky e de Carl Maria von Weber.
“É uma pequena cena imaginária que une os diálogos de diferentes pessoas em estreita proximidade no espírito da commedia dell’arte”, ele diz. “Seria importante levar o título literalmente – o intérprete deve tocar a peça com imaginação.”
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