Maestro, que é também diretor da Orquestra Experimental de Repertório, seguirá colaborando com o conjunto piracicabano
Jamil Maluf já não é mais diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica de Piracicaba (OSP), que concedeu ao artista o título de maestro emérito. “Apenas não estarei como responsável pela orquestra, mas já defini uma agenda de apresentações em 2022 e também participarei das discussões sobre o destino da OSP. É um cargo honorífico, o que para mim será muito bom, pois estou com uma atividade intensa demais”, disse o maestro, que é também diretor e regente titular da Orquestra Experimental de Repertório, do Theatro Municipal de São Paulo.
Em 2014, Jamil Maluf, que nasceu em Piracicaba, foi convidado pelos músicos André e Mayumi Micheletti para se tornar o regente titular e diretor artístico da OSP. Sob sua liderança a orquestra foi reestruturada, selecionou novos instrumentistas e iniciou uma temporada regular de concertos com a participação de grandes solistas convidados. “O legado que o maestro deixa para a cidade e para a orquestra é incomensurável”, disse o violoncelista André Micheletti, diretor artístico associado. “Falar de música clássica nesse país, é falar de Jamil Maluf. Ele representa muito para a democratização da música de concerto”, declarou, ao citar como exemplo os 150 mil espectadores que a orquestra atingiu desde 2015.
Já o presidente da Associação da Orquestra Sinfônica de Piracicaba, Reinaldo Gerdes, lembrou que foi graças ao trabalho de Jamil Maluf que o conjunto recebeu o título de Patrimônio Cultural e Imaterial do Município de Piracicaba.
No próximo dia 18 de dezembro, a Orquestra Sinfônica de Piracicaba fará o concerto de encerramento de sua temporada 2021, ocasião em que será feito o anúncio do novo regente titular e diretor artístico.
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