Os Cursos CLÁSSICOS on-line da Revista CONCERTO seguem em novembro com sua programação. Serão oito cursos a partir da próxima semana, cada um com quatro aulas, de 1 hora e meia de duração, em quatro dias seguidos. As aulas serão transmitidas ao vivo pela plataforma zoom (cada aluno receberá um link para ter acesso).
A programação dos Cursos CLÁSSICOS é voltada majoritariamente para a música clássica e a ópera e sua relação com outras artes. Os cursos destinam-se tanto a iniciantes como a iniciados e são ministrados em linguagem informal e acessível.
Os professores são reconhecidos especialistas com destacada atuação no meio cultural brasileiro. E contemplam temas que vão desde a trajetória de compositores até reflexões sobre períodos da história da música, sempre com o cuidado de oferecer ferramentas que ampliem a relação dos alunos com o repertório.Desde abril, mais de quinhentos alunos já participaram da programação dos Cursos CLÁSSICOS.
A agenda de novembro começa, nos dias 2, 3, 4 e 5, com o jornalista Irineu Franco Perpetuo mostrando como a música retratou Quatro grandes personagens da literatura: Don Quixote, Don Juan, Hamlet e Fausto. Nas mesmas datas, no horário noturno, Matheus Bitondi oferece o curso Modernismos musicais, no qual vai abordar quatro poéticas musicais que caracterizaram a música do início do século XX: o impressionismo, o expressionismo, o neoclassicismo e o nacionalismo.
Na semana seguinte, ópera, com o curso Deuses, reis e demônios, que vai mostrar como, da mitologia à imaginação de grandes compositores, esses personagens encarnam situações dramáticas ricas e revelam o espírito de diferentes épocas. Também nos dias 9, 10, 11 e 12, sempre a partir as 19h, o professor Fernando Binder vai se dedicar a um período fundamental da história da música brasileira, a passagem do século XIX para o século XX, em Música na Belle Èpoque brasileira.
A terceira semana da programação começa com João Marcos Coelho levando os alunos à França do começo do século XX, mais especificamente à atividade do chamado Grupo dos Seis, composto por Georges Auric, Louis Durey, Arthur Honegger, Darius Milhaud, Francis Poulenc e Germaine Tailleferre. Já no horário noturno, o diretor William Pereira conduz o curso Como nasce uma direção cênica, em que vai falar sobre o seu trabalho de encenador e das principais produções que dirigiu.
A última semana da agenda, nos dias 23, 24, 25 e 26, também traz duas opções de cursos. No horário da manhã, Camila Fresca apresenta A canção brasileira: da modinha à bossa nova, com um rico painel do cancioneiro brasileiro. E, à noite, Helen Gallo oferece o segundo módulo do curso O piano na América Latina.
Tendo em vista a pandemia, a programação dos Cursos CLÁSSICOS on-line é oferecida para todos interessados pelo preço especial de R$ 120 por curso (o que equivale a um desconto de 50% sobre o preço de R$ 240,00 dos Cursos CLÁSSICOS presenciais).
Clique aqui para ir à página dos Cursos CLÁSSICOS.
Conheça abaixo a programação dos Cursos CLÁSSICOS
Quatro grandes personagens na música
Por Irineu Franco Perpetuo, jornalista, tradutor e crítico musical
Dias 2, 3, 4 e 5 de novembro, das 11h às 12h30
A relação entre música e literatura rendeu diversos frutos ao longo dos séculos. Compositores buscaram, em suas obras, recriar histórias e personagens. E este curso vai mostrar como Don Quixote, Don Juan, Hamlet e Fausto transformaram-se em algumas das mais marcantes partituras de autores como Strauss, Mozart e Gounod.
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Modernismos musicais
Por Matheus Bitondi, professor e compositor
Dias 2, 3, 4 e 5 de novembro, das 19h às 20h30
O curso aborda quatro poéticas musicais que caracterizaram a música do início do século XX: o impressionismo, o expressionismo, o neoclassicismo e o nacionalismo. Após audições dirigidas, serão discutidos seus contextos históricos, suas principais características e suas relações com as outras artes.
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Deuses, reis e demônios na ópera
Por João Luiz Sampaio, jornalista e crítico musical
Dias 9, 10, 11 e 12 de novembro, das 11h às 12h30
Entre os grandes personagens operísticos deuses, reis e demônios ocupam espaço de destaque. Da mitologia à imaginação de autores de diferentes épocas, eles encarnam situações ricas do ponto de vista dramático – e também são reveladores das crenças e ideias das épocas em que se tornaram personagens operísticos.
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Música na Belle Époque brasileira
Por Fernando Binder, professor
Dias 9, 10, 11 e 12 de novembro, das 19h às 20h30
O curso vai se dedicar a um período fundamental da história da música brasileira: a passagem do século XIX para o século XX. Nas aulas serão abordados temas como a obra de Chiquinha Gonzaga e a Semana de Arte Moderna de 1922, passando pelos autores românticos tardios brasileiros.
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O Grupo dos Seis
Por João Marcos Coelho, jornalista e crítico musical
Dias 16, 17, 18 e 19 de novembro, das 11h às 12h30
Nas primeiras décadas do século XX, o Grupo dos Seis, ou Les Six, foi responsável por pensar a música francesa em reação à influência de Richard Wagner na produção do país. O curso recupera este momento e aborda a obra dos compositores que faziam parte do grupo: Georges Auric, Louis Durey, Arthur Honegger, Darius Milhaud, Francis Poulenc e Germaine Tailleferre.
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Como nasce uma direção cênica
Por William Pereira, diretor teatral
Dias 16, 17, 18 e 19, das 19h às 20h30
Um dos mais importantes diretores brasileiros, que tem se dedicado sistematicamente à ópera, William Pereira fala sobre seu processo de criação e suas visões a respeito do gênero, a partir de algumas montagens de sua carreira. Ao longo do curso, serão exibidos trechos em vídeo, comentados pelo diretor.
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A canção brasileira: da modinha à bossa nova
Por Camila Fresca, jornalista e pesquisadora
Dias 23, 24, 25 e 26, das 11h às 12h30
Desde o século XVIII o Brasil cultiva a modinha, canção de salão cantada em português e levada a Portugal por Domingos Caldas Barbosa. Além da modinha, diversos outros gêneros – como o lundu ou a chula, que misturam o canto à dança – antecedem a criação da canção de câmara brasileira, no final do século XIX. A canção erudita de câmara em português tem diversos representantes nas primeiras décadas do século XX, como Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, e chega a antecipar a bossa-nova por meio da parceria entre Cláudio Santoro e Vinícius de Morais, no final da década de 1950.
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O piano na América Latina
Por Hellen Gallo, pianista e professora
Dias 23, 24, 25 e 26, das 19h às 20h30
Em sua nova edição, o curso da professora Helen Gallo volta-se mais uma vez ao fascinante universo do piano latino-americano. A partir de obras e compositores marcantes, ela vai mostrar como o instrumento foi e segue sendo fundamental na criação de uma identidade musical do continente.
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