O Theatro São Pedro apresenta nos dias 19, 20 e 21 um espetáculo em que dança, música e performance se unem. A orquestra do teatro, o Coral Paulistano e o maestro Neil Thomson vão interpretar o Réquiem de Fauré e Tábula rasa, de Arvo Pärt, com a participação do bailarino Roberto de Alencar e concepção cênica e desenho de luz de Aline Santini.
“Na primeira parte, com a música matemática e cíclica de Arvo Part, teremos a presença do performer solo Roberto Alencar, que evocará a solidão contemporânea. Na segunda, teremos o Réquiem de Fauré com orquestra e coro evocando leveza e elevação”, explica Alice Santini.
Segundo ela, a “direção cênica se pauta em uma eloquência visual fortemente baseada no uso de iluminação e minimalista no uso de recursos de materialidade, elementos cenográficos, mas estes em interação”.
“A experiência visual do programa será expandida para além do palco. A aparição do Roberto na segunda parte já é transformada na intenção da coreografia e, ainda sobre o texto da encenação, pode ser dito que a luz tem um caráter dramatúrgico para além da visualidade”, ressalta Santini, que destaca o caráter sublime do espetáculo. “Sublime pode se referir a várias coisas, mas geralmente descreve algo extraordinário, grandioso ou elevado, que provoca admiração. Pode ser belo e ao mesmo tempo assustador”, diz.
Também participam do espetáculo o Coro Madrigal da Escola Municipal de Música de São Paulo, a soprano Aymée Wentz e o barítono Fellipe Oliveira.
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![Cena do espetáculo em cartaz no Theatro São Pedro [Divulgação/Bianca Tatamiya]](/sites/default/files/inline-images/w-requiem_faure.jpg)
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