Festival Artes Vertentes divulga programação de sua nova edição

O Festival Artes Vertentes será realizado em Tiradentes entre os dias 16 e 26 de novembro. A programação tem como tema Paisagens Imaginárias, com uma programação criada para refletir e apresentar modelos reais de integração e diálogo das mais variadas vertentes artísticas, destacando a música, a literatura, o teatro, a dança, o cinema e as artes visuais.

A edição deste ano contará com Leonardo Martinelli como compositor residente. Ao longo da programação, serão apresentadas algumas de suas obras, incluindo a estreia mundial da música para o espetáculo Vós que pulsais, que conta com coreografia e interpretação de Morena Nascimento, da violinista Sofia Leandro e do percussionista Bruno Santos, além da Orquestra e Banda Ramalho, grupo musical da cidade fundado em 1860.

O festival irá também promover a estreia no Brasil Cantos de Caronte, para contrabaixo, baixo vocal e grupo instrumental, estreada em 2022 como encomenda do Staatstheater Darmstadt, na Alemanha. O solista será Michel de Souza. Ele também vai atuar na ópera As canções do mendigo, com direção cênica do dramaturgo Leo Lama – o espetáculo será realizado ao ar livre no Chafariz de São José, monumento histórico de Tiradentes.

Outro destaque é a versão de câmara das Canções do lugar-comum, a partir de versos da poeta mineira Ana Martins Marques, que participará do espetáculo declamando poesias de seu ciclo Postais de lugar algum. O concerto contará, como solista, com a soprano Manuela Freua, que na ocasião também cantará as Folksongs, de Luciano Berio.

A abertura terá, no dia 16, um recital de Eliane Coelho e Gustavo Carvalho, diretor artístico, dedicado a Rachmaninov. Entre os artistas convidados estão a flautista Cássia Lima, os violistas Peter Pas, Iberê Carvalho e Razvan Popovic, a harpista Soledad Yaya, o violinista Stepan Yakovitch, a violoncelista Elise Pittenger, o pianista Cristian Budu, o contrabaixista Augusto Andrade, o percussionista Bruno Santos e o violonista Fabio Zanon, que faz o recital de encerramento, com obras de Vicente Arregui, Moreno Torroba, Joaquin Turina, Heitor Villa-Lobos e Francisco Mignone.

Os repertórios cobrem diversos períodos e estilos, com obras de John Cage, Debussy, Gubaidulina, Schumann, Dvorak, Ernst von Dohnányi, Marcos Filho, Brahms, Ravel e Schönberg, entre outros.  

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