Festival Sesc de Música de Câmara abre quarta edição, que terá 34 apresentações

Um recital com integrantes do Ilumina Festival abre nesta quinta-feira, dia 9, a quarta edição do Festival Sesc de Música de Câmara. A programação tem 34 concertos de diferentes conjuntos e formações e será realizada entre os dias 9 e 26 de junho.

A curadoria é de Claudia Toni e Cristian Budu e a programação mostra a diversidade e a força da música de câmara em variados formatos. Os concertos vão acontecer na capital e em Guarulhos, Jundiaí, Sorocaba, Mogi das Cruzes e Ribeirão Preto. 

Além das unidades do Sesc e teatros como o Pedro II, de Ribeirão Preto, haverá concertos em igrejas, como a Catedral de Mogi das Cruzes e a Catedral Presbiteriana, em São Paulo. 

São vários os destaques da programação. Um deles é a apresentação da Missa de Santa Cecília, do padre José Maurício Nunes Garcia, com a Osusp, os Meninos Cantores de Hamburgo e o coletivo antirracista Jeholu. A regência será do maestro Luiz de Godoy.

Também vai se apresentar o São Paulo Chamber Soloists, ao lado da violonista Gabriele Leite, que vai tocar uma obra criada por João Luiz, e de Cristian Budu, que vai apresentar uma versão do Concerto para piano nº 3 de Beethoven para quinteto de cordas e piano.

A agenda inclui a estreia mundial de algumas obras encomendadas pelo festival. Gabriele Leite fará a primeira audição de peça de João Luiz. O Ilumina vai estrear Iluminuras, peça escrita especialmente por André Mehmari para o grupo. Já o Quarteto Carlos Gomes vai estrear uma peça de Alexandre Lunsqui, enquanto o dinamarquês Carion fará a primeira audição de uma obra encomendada a Rodrigo Morte.

Formado para o festival, o grupo Sampaensemble vai apresentar programa dedicado à música vocal concebido por Ricardo Ballestero. 

Como em outros anos, haverá apresentações dedicadas ao público infantil, desta vez pelas mãos do Baderna Moderna, que montou um espetáculo chamado Tem música nos meus olhos. “Criaram um programa de música contemporânea para as crianças, fazendo algumas pontes com o repertório tradicional”, explicou Claudia Toni em entrevista à edição de junho da Revista CONCERTO. 

“Vão trabalhar com diferentes linguagens, projeções, prepararam um roteiro. Precisamos dar esses passos e provocar os músicos a produzir seus espetáculos, a pensar em maneiras de falar com o público. E com isso mostrar que esse tipo de trabalho pode circular, encontrar vários públicos, possibilitar interações interessantes.”

Veja mais detalhes sobre a programação do festival no Roteio do Site CONCERTO

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