O que vem por aí: as principais temporadas 2025 já anunciadas

por Redação CONCERTO 06/01/2025

Confira abaixo algumas das temporadas anunciadas para 2025

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo fará ciclos dedicados a Tchaikovsky e Richard Strauss em 2025, além de olhar com atenção especial para o repertório francês e para a obra de Heitor Villa-Lobos. A programação terá como convidados músicos como Marc-André Hamelin, Sonia Rubinsky, Vasily Petrenko, Marc Albrecht, Cristian Budu, Maasaki Suzuki e Simon Trpceski. Em parceria com a pianista Sonia Rubinsky, o grupo vai começar apresentar e gravar, entre 2025 e 2027, os cinco concertos para piano e orquestra de Villa-Lobos. A música brasileira marca presença com Meia lágrima, de Elodie Bouny; Breathing blocks, de Felipe Lara (obra encomendada pela Osesp); Veredas, de Marisa Rezende; e o Choro para violino de Guarnieri (com Elisa Fukuda e Fabio Mechetti, em outubro); e o Prelúdio de Jupyra, de Francisco Braga (Fischer, dezembro). A música francesa aparece com obras marcantes do repertório, como os Noturnos e as rapsódias para clarinete e saxofone de Debussy, de quem será apresentada também La damoiselee élue, A caixa de brinquedos e Prelúdio à tarde de um fauno. A agenda inclui ainda o Réquiem, de Fauré. A ópera terá um momento importante na programação, com Wozzeck, de Alban Berg. O artista em residência será mais uma vez o jovem pianista canadense Tom Borrow, que completa o ciclo dos concertos para piano e orquestra de Beethoven. Outras obras marcantes do ano são, de Mahler, as Sinfonias nº 5 e nº 6; a Paixão segundo São João, de Bach; o Réquiem de Mozart; a Sinfonia nº 4 de Martinu e a versão completa do balé Pulcinella, de Igor Stravinsky.  

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, por sua vez, terá artistas como Arnaldo Cohen e Misha Maisky; obras de Stravinsky e Shostakovich nunca apresentadas pelo grupo; ópera; homenagens a diferentes compositores; e a celebração dos 10 anos da Sala Minas Gerais, com a Nona sinfonia de Beethoven. Além do diretor artístico Fabio Mechetti e do regente associado José Soares, a Filarmônica vai receber os maestros Ira Levin e Silvio Viegas como convidados. Os destaques da programação incluem a Paixão segundo São Mateus, de Bach; a ópera A hora espanhola, de Ravel; o Concerto para piano nº 2, de Brahms, com o pianista Cristian Budu; A sagração da primavera, de Stravinsky; a Sinfonia nº 4, de Mahler; e a Sinfonia nº 6, Sobre a linha das montanhas, de Villa-Lobos. O grupo também vai lembrar os 250 anos de nascimento de François-Adrien Boieldieu, os 200 anos de nascimento de Johann Strauss Jr., os 175 anos de nascimento de Leopoldo Miguéz, os 150 anos de nascimento de Ravel, os 150 anos de nascimento de Reinhold Glière, os 125 anos de nascimento de Aaron Copland, os 275 anos de morte de Johann Sebastian Bach, os 150 anos de Georges Bizet de morte, os 100 anos de morte de Erik Satie e os 50 anos de morte de Shostakovich.  

Em 2025, o Theatro Municipal de São Paulo terá sete óperas, em seis espetáculos: O guarani, de Carlos Gomes, concebida por Ailton Krenak e dirigida por Cibele Forjaz; Don Giovanni, de Mozart, sob o comando do ex-diretor artístico do Municipal e criador do grupo Parlapatões, Hugo Possolo; a dobradinha formada Le Villi, de Puccini, e Friedenstag, de Strauss, com direção de André Heller-Lopes; Porgy and Bess, de Gershwin, sob direção da atriz Grace Passô; Macbeth, de Verdi, com direção cênica de Elisa Ohtake; e a ópera-ballet Les Indes Galantes, de Jean-Philippe Rameau, com direção cênica e coreografia de Bintou Dembélé. A programação de concertos da Orquestra Sinfônica Municipal terá como tema a guerra e a paz, com obras como o Réquiem de guerra, de Britten; a Sinfonia nº 3 de Mahler; e a apresentação do filme Alexander Nevsky, de Sergei Einsenstein, com a música de Sergei Prokofiev interpretada ao vivo. A programação da Orquestra Experimental de Repertório, que completa 35 anos em 2025, tem como destaques a Sinfonia nº 5, de Mahler, o Concerto triplo para ping-pong, violino e percussão, de Andy Akiho, e a estreia de uma nova composição de Alexandre Lunsqui. Outro aniversário a ser celebrado em 2025 é o de 90 anos do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, que vai tocar compositores brasileiros e fazer a estreia de uma obra encomendada à compositora Marisa Rezende. O Coral Paulistano terá sua temporada pela primeira vez na série de assinaturas 

A programação do Teatro Cultura Artística terá a presença de grandes estrelas internacionais, como o pianista Alessio Bax; o tenor Rolando Villazón; a mezzo soprano Elina Garanca; a soprano Nadine Sierra; o violinista Maxim Vengerov; os pianistas Yuja Wang, Grigori Sokolov e Leif Ove Andsnes; e o duo formado pelos irmãos Sheku e Isata Kanneh-Mason (violoncelo e piano). A lista de conjuntos também é notável: Les Arts Florissants, Third Coast Percussion Group, West-Eastern Divan Ensemble, Mahler Chamber Orchestra e a Concertgebouw Chamber Orchestra. A programação inclui, ainda, a integral dos quartetos de Shostakovich, com o Quarteto Jerusalém. 

A pianista Yuja Wang [Divulgação/Deutsche Grammophon]
A pianista Yuja Wang [Divulgação/Deutsche Grammophon]

O pianista Rudolf Buchbinder e o baixo-barítono Bryn Terfel, que fizeram apresentações memoráveis nos últimos anos em São Paulo, encabeçam a lista de grandes atrações do Mozarteum Brasileiro. Além deles, virão ao Brasil o violinista Gidon Kremer, com sua Kremerata Baltica, e o Coro da Cidade de Washington. A Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro também fará concertos ao longo do ano – e, ainda como parte do trabalho pedagógico da entidade, haverá recital do barítono Vinicius Costa, que estudou na Europa com bolsa do Mozarteum.  

A Tucca terá apresentações do Quarteto Kronos, do barítono Thomas Hampson, com a Orchester Wiener Akademie, sob regência de Martin Haselböck; o guitarrista Pat Metheny; e o violoncelista Mischa Maisky, que faz recital na Sala São Paulo com seu trio, entre outras. Um dos destaques do ano musical será a Orquestra de Filadélfia, que fará a integral das sinfonias de Brahms na Sala São Paulo. O grupo vem ao Brasil acompanhado de seu diretor musical Yannick Nézet-Séguin.  

A série O Globo/Dellarte de 2025, que comemora três décadas, será realizada entre março e novembro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e terá como atrações o pianista Alessio Bax; o clarinetista Andreas Ottensamer, da Filarmônica de Berlim, e o violonista Milos Karadaglic; a Orquestra de Cordas do Festival de Lucerna, com o pianista argentino Nelson Goerner; o grupo de câmara do Concertgebouw de Amsterdã, que fará concerto sob regência de Antje Weithaas; o grupo Le Voci del San Carlo di Napoli; o pianista Leif Ove Andsnes; os irmãos Kanneh-Mason, Sheku (violoncelo) e Isata (piano); o grupo Salzburg Chamber Soloists, formado por alunos da Universidade Mozarteum, e o Constanze Quartet. 

O pianista Leif Ove Andsnes [Divulgação]
O pianista Leif Ove Andsnes [Divulgação]

 

O Theatro São Pedro de São Paulo vai apresentar quatro óperas – Fidelio, de Beethoven, Oposicantos, de Flo Menezes, Falstaff, de Verdi, e Orfeu no inferno, de Offenbach, além de montagens da Academia de Ópera e novos títulos criados pelo Atelier de Composição Lírica. Cláudio Cruz assina a direção musical e William Pereira, a direção cênica, de Fidelio. Oposicantos terá direção musical de Eduardo Leandro e Alexandre Dal Farra assinará direção cênica. Falstaff contará com Ira Levin na direção musical e Caetano Vilela na encenação e iluminação. Maíra Ferreira estará à frente da direção musical e Julianna Santos será a diretora cênica das óperas do Atelier. Orfeu no inferno, de Jacques Offenbach, será dirigida por André dos Santos e Cibele Forjaz. A Academia de Ópera e a Orquestra Jovem do Theatro São Pedro realizam duas montagens originais em 2025: a primeira é O barbeiro de Sevilha, de Giovanni Paisiello, com Maíra Ferreira na direção musical e Ines Bushatsky na direção cênica; a segunda é Candinho, do compositor João Guilherme Ripper, com direção musical de Priscila Bomfim e direção cênica de Ana Vanessa. 

A Orquestra Jovem do Estado terá ‘Paisagens sonoras’ como tema de sua temporada 2025. A programação começa em fevereiro, com concerto com obras de Alla Pavlova, Philip Glass e Rachmaninov, solos de Fernanda Kremer e Elizabeth Del Grande e regência de Cláudio Cruz. Em março, Fanny Mendelssohn e Tchaikovsky. Em abril, Mariana Menezes assume a batuta em obras de Gabriela Lena Frank, César Franck e Leonard Bernstein – a Sinfonia nº 2, The Age of Anxiety, com Karin Fernandes. A violinista Elisa Fukuda será a solista em junho, no Concerto para violino nº 5 de Mozart, em apresentação que terá ainda uma obra encomendada pela orquestra à compositora Elodie Bouny.  Em agosto, a orquestra celebra o Ano da França no Brasil, com um programa especial, que conta com a pianista Ingrid Uemura como solista e obras de Ravel e Villa-Lobos. Em setembro, Ira Levin rege obras de Paul Dukas, Cesar Frank  e Otorrino Respighi. Outubro traz a violoncelista Marina Martins como solista na Sinfonia concertante, de Prokofiev. O último programa do ano, em dezembro, vai unir a orquestra com a Sinfônica do Guri para interpretar Danças polovtisianas, de Borodin, e Petrushka, de Stravinsky, sob o comando de Cruz. 


Assinaturas 

A Filarmônica de Minas Gerais oferece assinaturas para cinco séries de concertos, além da série destinada a pessoas entre 12 e 18 anos será mantida. Novas assinaturas podem ser feitas até o dia 28 de janeiro (mais informações pelo site filarmonica.art.br) 
O Cultura Artística segue com a venda de novas assinaturas. Informações podem ser obtidas no site culturaartistica.org/ ou pelo telefone (11) 3256-0223 
Assinaturas para a série da Dellarte podem ser feitas pelo WhatsApp (21) 98698-1103, pelo e-mail: dellarte@dellarte.com.br ou pelo site https://www.dellarte.com.br/ 
A Osesp, a Tucca e o Theatro Municipal de São Paulo já encerraram o período de vendas de assinaturas

 

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