A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais lançou na noite de quinta-feira, dia 17, sua temporada 2020, ano em que o grupo vai celebrar os cinco anos de sua sede, a Sala Minas Gerais, e realizar um Festival Beethoven, pelos 250 anos do compositor.
A abertura oficial acontece nos dias 13 e 14 de fevereiro, com a Sinfonia nº 2 de Mahler, justamente para marcar o aniversário da inauguração da sala, quando a obra foi ouvida. A regência será de Fabio Mechetti, diretor artístico e maestro titular, com a soprano Camila Titinger e a mezzo soprano Luisa Francesconi como solistas.
“A Sala Minas Gerais foi a coroação de um projeto sinfônico ímpar. Em poucos lugares do mundo houve a oportunidade de se construir uma orquestra e uma sala de excelência. Belo Horizonte junta-se a poucas cidades internacionais que possuem dois patrimônios assim. Hoje, a cidade e o estado participam de um circuito cultural invejável, podendo atrair não só novos amantes da música erudita, mas também ser um polo de irradiação econômica que estimula, além da cultura, a educação, o turismo e a vida financeira local”, diz Mechetti (leia aqui entrevista com o maestro, publicada na edição de outubro da Revista CONCERTO)
O Festival Beethoven terá marcos como a integral dos concertos para piano com Arnaldo Cohen, a ópera Fidelio e apresentações com as nove sinfonias e aberturas do compositor. O grupo também vai homenagear os nascimentos de Fauré, Lehár, Castelnuovo-Tedesco e Hindemith e os cem anos de morte de Max Burch e Alberto Nepomuceno, além de lembrar Bartók, Francisco Braga e Webern.
Ao longo do ano, a programação ainda traz outros destaques: trechos instrumentais de óperas regidos pelo maestro Luís Gustavo Petri, em abril; a veterana regente norte-americana JoAnn Falletta, em obras de Barber, Bruch e Beethoven, em agosto; Fabio Zanon interpretando o Concerto para violão de Castelnuovo-Tedesco, em outubro, em programa regido por Thomas Sanderling e que ainda tem peças de Wagner e Brahms; o prestigiado violinista Andrés Cárdenes, que em novembro interpreta o Concerto em ré menor de Mendelssohn e assume a batuta num programa que inclui Brahms e Schumann.
A temporada também convida músicos como os pianistas Cristian Budu, Aleyson Scopel, Ronaldo Rolim, Leonardo Hilsdorf e Paulo Álvares, assim como o violoncelista Antonio Meneses.
A Filarmônica de Minas Gerais também continua sua parceria com o Itamaraty e o selo Naxos dentro do projeto Brasil em Concerto, que prevê o lançamento, em cinco anos, de trinta CDs com cem obras de compositores brasileiros. Em 2020, a Filarmônica grava três obras de Lorenzo Fernandez: a Sinfonia nº 1, Reisado do pastoreio e a Sinfonia nº 2, O caçador de esmeraldas. Também a Sinfonia nº 2 de Mahler será gravada pela orquestra, seguindo seu projeto de registrar todas as sinfonias do compositor.
Assinaturas
A renovação de assinaturas acontece entre os dias 18 e 29 de outubro; trocas para assinantes poderão ser feitas entre os dias 30 de outubro e 13 de novembro; e novas assinaturas serão vendidas entre 16 de novembro de 2019 e 26 de janeiro de 2020. Mais informações podem ser obtidas pelo site da orquestra ou na bilheteria da Sala Minas Gerais.
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