Na quarta-feira, a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro faz concerto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro com o maestro Tobias Volkmann e o pianista Leonardo Hilsdorf. Ele será o solista do Concerto para piano, de Grieg, e o programa inclui ainda a Sinfonia nº 4, de Tchaikovsky.
A orquestra pertence ao projeto Ação Social pela Música do Brasil. Além do núcleo do Complexo do Alemão, a ASMB conta com mais 12. A maioria fica no Estado do Rio de Janeiro e outros cinco estão distribuídos entre Paraíba e Rondônia, com planos de abertura também em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Patrocinada por meio de leis de incentivo fiscal, a ONG implanta os núcleos em áreas de vulnerabilidade social. O mais recente, aberto ano passado, está no Jardim Catarina, em São Gonçalo. Com cerca de 200 mil habitantes, a favela sofre com a violência. A expectativa é que a chegada do projeto contribua para melhorar a realidade do entorno.
Fundada em 1995 pelo maestro David Machado, a Ação Social pela Música do Brasil nasceu a partir do apoio direto de José Antonio Abreu, criador do El Sistema na Venezuela. Os planos de expandir o modelo venezuelano por toda a América Latina começaria no Brasil graças à estreita relação entre Abreu e Machado, que já colaborava no El Sistema dando aulas e regendo a Orquestra Simón Bolívar.
O projeto hoje é tocado pela violoncelista e viúva de Machado, Fiorella Soares. “Essa garotada me mostrou a capacidade que eu tinha de amar as pessoas. Neste projeto, eu concretizo o amor que eu recebo deles. Se eu não tivesse essas crianças e adolescentes eu não saberia da minha capacidade de amar. É uma grande bênção”, disse ela em entrevista a Ana Cursino Guariglia, publicada na edição de março da Revista CONCERTO (leia o texto completo no link; acesso exclusivo para assinantes).
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