A Osesp recebe nos dias 12, 13 e 14 o violoncelista Jean-Guihen Queyras. Ele vai interpretar duas peças de Tchaikovsky, as Variações sobre um tema rococó op. 33 e o Andante cantabile. A Osesp toca ainda, sob regência de Thierry Fischer, a Sinfonia nº 4 de Bruckner.
“Tchaikovsky é o compositor de cores harmônicas por excelência, que exprime o sentimento humano mais sutil e mais profundo graças a seu gênio na harmonia”, diz Queyras sobre o programa em entrevista publicada na edição de dezembro da Revista CONCERTO [acesso exclusivo para assinantes].
“Nessas peças em particular, sobretudo nas Variações rococó, o que é muito particular é a visão de Tchaikovsky, um romântico imenso, do estilo galante, do estilo rococó. Isso cria um exercício de estilo absolutamente único sobre o fio que leva do rococó ao bel canto, ao romantismo e à suavidade de cor sonora de Tchaikovsky. O Andante cantabile é mais representativo do estilo puro do compositor, no sentido de que é uma melodia muito pura, simples, mas com uma gestão de colorido sonoro absolutamente magistral.”
No dia 15, o violoncelista ainda faz um recital de câmara com músicos da Osesp, interpretando a Suíte nº 2 de Bach e o Sexteto nº 1 de Brahms. “Estou muito feliz de tocar o primeiro sexteto de Brahms com os músicos da Osesp. É a possibilidade de nos encontrarmos em um quadro mais íntimo que o orquestral e de trabalhar os detalhes que fazem uma interpretação.”
Prepare-se
O encerramento da temporada da Osesp, nos dias 19, 20 e 21, também sob direção de Fischer, será com a participação de outro grande solista, o flautista suíço Emmanuel Pahud, primeira flauta da Filarmônica de Berlim e solista requisitado em todo o mundo. Ele vai fazer a estreia latino-americana do concerto Lux Stellarum, de Erkki-Sven Tüür, que escreveu para ele a obra.
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