Retrospectiva 2019: Carlos Prazeres

Depoimento colhido na primeira quinzena de dezembro de 2019

“O ano 2019 marca a consolidação da Orquestra Sinfônica da Bahia no cenário nacional da música de concerto como um dos principais conjuntos do país. Em seu segundo ano sob o comando da Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves, a orquestra começa a colher os frutos do novo modelo de gestão e vê o sonho de se tornar parte integrante da sociedade baiana se concretizar pelo aumento exponencial de seu público. A volta das sinfonias de Bruckner e o ciclo integral das sinfonias de Beethoven foram alguns dos destaques da temporada. Vale ressaltar também a excelente aceitação da música de Arthur Honegger, Olivier Messiaen, Lindembergue Cardoso, Alfredo Moura, André Mehmari, entre outros compositores modernos e contemporâneos que foram apresentados de uma forma dinâmica e conectada com nosso tempo, o que seria impossível sem a ajuda de um excelente setor de comunicação. 2019 marcou também a volta da Osba ao mundo da ópera através do título Lídia de Oxum, de Lindembergue Cardoso. Parcerias financeiras com a Embasa e a Caixa Econômica Federal deram o pontapé inicial para a nova era da instituição. Eu, nossa diretora executiva Fabiana Pimentel, toda a orquestra e a equipe de produção da Osba, os membros da ATCA e do Teatro Castro Alves, estamos agradecidos por 2019 e enxergamos 2020 com otimismo. Com o apoio irrestrito do governo do estado da Bahia, somado à ajuda da iniciativa privada, a Osba ainda vai brindar o público baiano e o Brasil em geral com muitas surpresas boas! Um feliz Natal e um 2020 maravilhoso para os leitores da querida CONCERTO. E, claro, #vivaOSBA!”

Carlos Prazeres, regente titular da Orquestra Sinfônica da Bahia