Depoimento colhido na primeira quinzena de dezembro de 2019
“Embora 2019 tenha sido um ano de transição e mudanças no governo de Minas Gerais, os corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado executaram programação extensa e variada, com montagens e produções da música erudita à popular, passando pelo repertório sacro, pela ópera e pela dança contemporânea. A nova gestão trouxe experiências e inovações que não só incrementaram as realizações, mas as mudanças que as novas políticas públicas demandam para a efetiva evolução dos procedimentos institucionais. Além da programação que manteve as séries Sinfônica ao Meio-dia, Lírico ao Meio--dia, Sinfônica em Concerto, Lírico em Concerto, Sinfônica Pop, Concertos no Parque, Sarau Lírico e Lírico Sacro, bem como Intervenções e Encontros com a Dança, realizamos produções inéditas em Minas Gerais, como O elixir do amor, e repetimos grandes sucessos de público e crítica, como a ópera La traviata, concepção de Jorge Takla, e os espetáculos de dança Nuvens de barro e La langue, carta à mãe. O Palácio das Artes consolidou-se como destino e roteiro dos grandes espetáculos que circulam pelo Brasil e pela América do Sul. Ao completar 50 anos em 2020, a Fundação Clóvis Salgado olha para o futuro e para seus desafios. A constante busca por ampliação de plateias, a responsabilidade com a formação de novos artistas, cada vez mais completos para a dança, a música, o teatro, as artes visuais e a tecnologia da cena, mantêm--se como metas prioritárias. E é com muita criatividade, trabalho e dedicação que toda a equipe da Fundação Clóvis Salgado se prepara para receber o novo ano e superar as dificuldades impostas pelos atuais tempos de crise.”
Cláudia Malta, diretora de produção artística da Fundação Clóvis Salgado