O regente titular da Osesp, Thierry Fischer, comanda o programa da orquestra esta semana, na Sala São Paulo. Thierry, que reside na Suíça, deveria ter dirigido a abertura da temporada na semana passada, mas acabou não conseguindo embarcar para o Brasil em razão de um caso de covid em seu círculo familiar.
O programa se inicia com o Concerto para piano nº 4, de Beethoven, que terá como solista o jovem pianista israelense Tom Borrow. Aos 21 anos, o artista venceu todos os concursos de seu país natal e já se apresentou com orquestras como a London Philharmonic Orchestra e a Cleveland Orchestra, além da própria Filarmônica de Israel.
Em seguida, a Osesp interpreta a Sinfonia nº 96, escrita por Haydn em 1791, em sua primeira viagem a Londres. A sinfonia é apelidada de Milagre, pois, em sua estreia, um grande lustre da sala despencou e, por milagre, ninguém saiu ferido.
O programa se encerra com a suíte do balé O mandarim miraculoso, de Bela Bartók, obra que o compositor húngaro terminou no ano de 1923 e que reflete os conflitos e as dificuldades da Hungria do pós primeira guerra. É uma história violenta e cruel, em tom macabro e sinistramente irônico, baseada num texto do dramaturgo húngaro Menyhért Lengyel.
Os concertos acontecem nos dias 17, 18 (com transmissão) e 19, na Sala São Paulo.
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