Vincent de Kort rege programa austro-germânico com a Filarmônica de Minas Gerais

por Redação CONCERTO 10/10/2024

Concerto terá a participação do barítono Taehan Kim, vencedor do Concurso Rainha Elisabeth, da Bélgica

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebe esta semana o regente holandês Vincent de Kort, para um programa austro-germânico variado que inclui a Sinfonia Inacabada, de Schubert, e árias de compositores como Wagner, com a participação do barítono Taehan Kim, vencedor do Concurso Rainha Elisabeth, da Bélgica.

“Schubert representa um momento de virada na história da música, do classicismo para o romantismo. Sabemos disso, mas nem sempre reconhecemos que ele foi o compositor mais importante dessa transição entre a preocupação com a forma e a estrutura e uma nova expressividade”, diz De Kort em entrevista à edição de outubro da Revista CONCERTO [leia aqui; acesso exclusivo para assinantes]. 

A Inacabada traz algo que ninguém havia feito antes, com início misterioso, escuro, quase sombrio em seu lirismo. Quando rejo a peça, sempre me pergunto: de onde veio isso?

“A Inacabada, em muitos sentidos, é representativa disso. Há, claro, todo o entorno à obra, o motivo pelo qual ficou inacabada, uma vez que havia esboços para a continuação, e assim por diante. Mas o mais interessante é que ele faz nela o que ninguém havia feito antes. Se considerarmos as Sinfonias nº 4 e nº 5, por exemplo, elas estão próximas do universo do classicismo; assim como todas as sinfonias da época, começam de forma otimista, com um allegro ou com uma explosão (ele usa o termo bang), como na Eroica, de Beethoven. Mas a Inacabada traz algo que ninguém havia feito antes, com início misterioso, escuro, quase sombrio em seu lirismo. Quando rejo a peça, sempre me pergunto: de onde veio isso?”. 

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O maestro Vincent de Kort [Divulgação/Rene Bouwman]
O maestro Vincent de Kort [Divulgação/Rene Bouwman]

 

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