O Theatro São Pedro e o Multipalco Eva Sopher serão a sede oficial da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul. A assinatura do convênio foi realizada na última semana entre a companhia, privada, e a Fundação Theatro São Pedro, vinculada ao governo do Estado.
O ato contou com as presenças da Secretária Estadual da Cultura, Beatriz Araújo; do Presidente da Fundação Theatro São Pedro, Antônio Hohlfeldt, e dos cantores líricos Flávio Leite, Eiko Senda, Angela Diel e Carlos Rodriguez representando a companhia de ópera gaúcha.
"Celebramos com muito entusiasmo esta parceria que se viabiliza. É mais um exemplo de sucesso da união de esforços em prol da arte e da cultura", destacou Beatriz Araújo.
Segundo Leite, a assinatura do convênio representa uma convergência de interesses e esforços com o objetivo de promover a produção operística de forma regular no Rio Grande do Sul. A expectativa é de que a parceria permita que a companhia tenha espaços para ensaios, master classes, treinamento de jovens cantores, preparação de elencos, e ainda possa ter o São Pedro como palco oficial das estreias dos novos títulos produzidos pelo grupo e base para a manutenção dos títulos em repertório.
"É um início de caminhada bastante promissor, com o apoio fundamental da Secretaria de Estado da Cultura e de todos os demais entes envolvidos neste processo coletivo. Ópera é, sim, para todos, e há, de fato, um público ávido por produções operísticas no nosso Estado, visto que todas as produções de óperas feitas em Porto Alegre são um sucesso absoluto de bilheteria", afirma Leite. “É um sonho coletivo de gerações de cantores líricos e demais profissionais da ópera em nosso Estado que está se tornando realidade graças à união da classe em prol do fomento da ópera no Rio Grande do Sul. Os resultados estão vindo pela nossa mobilização e pelo amor que os gaúchos tem por essa forma de arte", completa.
A companhia é um dos movimentos que busca um renascimento da ópera no Rio Grande do Sul. A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, dirigida por Evandro Matté, também criou um Ópera Estúdio, formatado por Leite e as sopranos Laura de Souza e Eiko Senda.
“O Ópera Estúdio tem uma grade curricular imensa, com uma formação que não se encontra nas universidades. Cada aluno tem duas aulas de canto semanais, uma hora de correpetição, uma aula coletiva de formação de cantor/ator, orientações sobre planejamento de carreira. E há dez módulos de cinco dias de trabalho intenso com professores convidados, cantores, maestros, além de master classes com os artistas que participam ao longo do ano da temporada da Ospa”, explicou Leite em entrevista publicada na edição de outubro da Revista CONCERTO.
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