Sidney Epelman: novas perspectivas

Retrospectiva 2021: Sidney Epelman, presidente da Tucca e diretor da série Música pela Cura

Optamos por não fazer programação musical em 2021 e aguardar o desenrolar dos acontecimentos. Afinal não somos apenas uma empresa de produção cultural, havia muitas questões envolvidas. Agora acho que as coisas melhoraram. 

Também fizemos menos coisas on-line pois, como imaginei, num primeiro momento da pandemia tudo bem, mas depois ninguém aguenta a vida on-line. O normal não vai ser esse, o ser humano não nasceu para isso. O ser humano nasceu para interagir, ouvir música ao vivo, para outro tipo de relacionamento. Por outro lado, programar concertos presenciais com chances de cancelar não valia a pena para nós. Optamos por nos concentrar em outros tipos de doação, não vinculadas a concertos, e felizmente tivemos respaldo de nossos apoiadores, doadores e patrocinadores para continuar fazendo nosso trabalho – pois a Tucca não parou na pandemia, muito pelo contrário. 

O que fizemos, para encerrar o ano, foi um espetáculo da série Aprendiz de Maestro com tema natalino e abordando a Covid: “O confinamento do Papai Noel”. Foram duas apresentações, ao vivo, no Teatro Faap. 

As perspectivas para 2022 são melhores, mas acredito que mesmo com a vacinação não voltaremos à estaca zero. Aos poucos, nos adaptaremos a este novo normal do momento. 

Em 2022 teremos temporada, lançaremos assinaturas tanto para o infantil quanto o internacional. Alguns são ainda reflexos do que faríamos em 2020 e outros são novos. A série Aprendiz de Maestro terá sete espetáculos diferentes, de março a dezembro. Também de março a dezembro, a série adulta terá oito concertos, com artistas nacionais e internacionais do jazz e da música de concerto, e destaques como Pat Metheny e banda e Concertgebouw Chamber Orchestra com a violinista Sarah Chang. 

Se alguém quiser colaborar, participar da Tucca, seguimos abertos a todo tipo de apoio, ele vai além dos concertos.

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