A Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro lançam nesta quarta-feira, dia 15, o projeto Sinos – Sistema Nacional de Orquestras Sociais. A iniciativa tem como objetivo criar uma rede de profissionais que vai atuar ao lado de projetos de todo o Brasil, com professores, compositores, educadores e instrumentistas.
O projeto será lançado oficialmente com uma live às 18 horas, da qual vão participar Carla Rincón, diretora pedagógica do projeto Brasil de Tuhu; Wellington Gomes, compositor; Bernardo Guerra, diretor do Centro de Música da Funarte; e Edilson Ventureli, diretor executivo do Instituto Baccarelli. A mediação será do coordenador do Sinos e professor da UFRJ André Cardoso. A conversa poderá ser vista aqui.
O programa vai atuar em diversas frentes. A primeira é a Pedagogia para Cordas, com um curso de capacitação pedagógica para o ensino de cordas, destinado a professores e monitores de projetos sociais, composto por dezesseis módulos de vídeos-oficinas. O Projeto Espiral, por sua vez, reúne cursos de capacitação para alunos de orquestras e bandas, com quarenta professores que vão montar 22 cursos livres de 20 vídeos cada.
O Projeto Orquestra prevê atividades presenciais, a partir de 2021, com oficinas de capacitação intensiva de uma semana para jovens instrumentistas, que participarão de uma rotina diária, com ensaios gerais e de naipe, além de palestras e master classes. A Academia de Regência é destinada a jovens regentes de orquestras de projetos sociais. A Academia de Ópera, por sua vez, tem como objetivo colaborar para a implementação de núcleos desse gênero musical nos projetos sociais que já tenham uma orquestra e que tenham potencial de ampliação de suas atividades musicais.
Também estão previstos festivais de música e a encomenda de obras a compositores brasileiros, que vão escrever peças especialmente para projetos sociais, levando em conta os diferentes estágios de dificuldade, contemplando desde grupos iniciantes até outros com mais tempo de atuação.
“O Sinos é um projeto estrutural, que pretende ajudar quem já está trabalhando, atendendo e possibilitando uma ampliação das atividades. Isso se faz com infraestrutura”, explicou o maestro André Cardoso em entrevista à edição de julho da Revista CONCERTO (leia aqui).
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