Artistas da casa questionam determinação de avaliações dos corpos estáveis a cada dois anos
A minuta do chamamento para a escolha da nova Organização Social que deverá assumir a gestão do Complexo Cultural Theatro Municipal de São Paulo gerou indignação e protestos entre músicos e profissionais do setor.
O documento, que foi publicado no site da Prefeitura para consulta pública que se encerra amanhã, dia 30, prevê que a nova gestora deverá, após 90 dias do início da gestão, “providenciar avaliação de todos os Corpos Artísticos e, através de banca examinadora aprovada pela Fundação Theatro Municipal de São Paulo, determinar a permanência de cada contratado”. Além disso, “após a primeira avaliação, deverá ocorrer nova avaliação a cada 02 (dois) anos para garantir a excelência dos Corpos Artísticos e a qualidade nas apresentações”.
Artistas do Theatro municipal lançaram um abaixo-asssinado em que, após esclarecer que não apoiam a OS Sustenidos nem os atuais gestores da FTMSP [Fundação Theatro Municipal de São Paulo], “apelam ao público para impedir a precarização dos seus artistas e da sua arte”.
O manifesto afirma que “precisamos de sua ajuda para impedir que um edital de chamamento eivado de vícios selecione uma OS gestora que prosseguirá a precarização do TMSP e de seus artistas, através de programação que não os prestigia. Precisamos de sua ajuda para impedir que sejamos dispensados por interesses distintos da produção artística de qualidade”.
Clique aqui para acessar a minuta do novo chamamento
Clique aqui para acessar o abaixo assinado dos Artistas do Theatro Municipal
![A Orquestra Sinfônica Municipal, um dos corpos estáveis do Theatro Municipal de São Paulo [Divulgação/Fabiana Stig]](/sites/default/files/inline-images/w-Orquestra-Sinfonica-Municipal-de-Sao-Paulo_Foto-Fabiana-Stig-1.jpg)
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