A Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo anunciou o resultado de seu edital para convocação de uma organização social (OS) para a gestão da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, a Oses. E entidade vencedora foi a Coes – Companhia de Ópera do Espírito Santo, que é a realizadora também, entre outros projetos, do Festival de Música Erudita do Espírito Santo.
A Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo foi criada em 1977, inicialmente como orquestra de câmara. A estrutura atual foi estabelecida em 1986. Desde 1992 a orquestra é dirigida pelo maestro titular Helder Trefzger. Já trabalharam com o grupo maestros como Isaac Karabtchevsky, Roberto Tibiriça, Osvaldo Ferreira, Guilherme Mannis, Silvio Viegas, Leonardo David, Marcelo de Jesus e Marcos Arakaki, entre outros.
Segundo Tarcísio Santório, diretor da OS Coes que assumirá a orquestra, o novo modelo de OS vai possibilitar um trabalho com mais autonomia do que na gestão direta do estado. “Claro que vamos nos ater aos manuais de compra e de contratação e aos códigos de ética que já existem, mas teremos uma liberdade maior para novas parcerias e para captar recursos pelas leis de incentivo, por exemplo”. Santório acredita que a contratação da complementação dos músicos por CLT vai melhorar a qualidade musical e o clima dentro da orquestra, já que não será mais necessário promover concursos anuais para contratos temporários.
Com uma temporada coesa construída a partir de um núcleo de curadoria, que contemple o repertório tradicional, mas também novas obras e encomendas, Tarcísio crê que a Oses voltará a ter um reconhecimento nacional. “O processo de mudança sempre traz alguma resistência, mas uma boa gestão, com uma equipe qualificada e tendo carinho com o artístico, creio que trará um resultado de sucesso”, completa.
Helder Trefzger, regente da Oses, está animado: “Acredito que o novo modelo nos permitirá passar para um novo patamar de qualidade"!
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