USP Filarmônica e Alma apresentam excertos do balé Don Quixote
A USP Filarmônica, sob direção de José Gustavo Julião de Camargo, e a companhia de dança Alma, que tem direção artística de Marisol Gallo, reinauguram hoje, 12 de abril, às 20h, o Teatro do Campus, na USP Ribeirão Preto. O programa da noite, intitulado O delírio de Don Quixote, é composto por excertos do primeiro ato do balé Don Quixote, de Ludwig Minkus. (O programa será reapresentado no dia 13/04, às 11h30.)
O teatro passou por uma reforma em que teve o palco ampliado e ganhou um fosso maior, que agora comporta até 50 músicos. Com isso, será possível programar óperas e balés. Apesar da readequação, o teatro segue com a mesma capacidade de antes, 326 lugares.
“A primeira ópera será montada em junho próximo, com 4 récitas”, conta Rubens Ricciardi, professor da USP e maestro titular da USP Filarmônica. “Será a estreia mundial da ópera inédita O jovem rei, com libreto de Oscar Wilde e música de Lucas Eduardo da Silva Galon, o mais novo professor contratado pelo Departamento de Música da FFCLRP-USP. Galon será tanto o compositor como o maestro desta montagem, que terá direção cênica de José Maurício Cagno.”
O maestro explica que o Teatro do Campus não pertence ao departamento de música, mas à Prefeitura do Campus. “Contudo, há um entendimento que o teatro deva ser utilizado para atender as atividades fim da USP, contemplando o ensino com pesquisa e voltado à extensão, com nossa agenda artística voltada à comunidade em geral.”
A USP Filarmônica passará a ensaiar no Teatro do Campus e fará parte da programação do espaço junto com outras iniciativas da universidade. Além disso, a orquestra manterá a série Concertos USP no Theatro Pedro II e em São Carlos.
Rubens Ricciardi está planejando uma série de óperas ainda este ano, “sempre alternando o antigo e o novo, o clássico e o experimental e ainda o regional e o cosmopolita”. Para isso, a USP pretende firmar parcerias com a Academia Livre de Música e Artes e com a Cia Minaz, ambas de Ribeirão Preto.
“A ideia é sempre envolver nossos estudantes de graduação – tanto os instrumentistas da USP Filarmônica como os cantores e coralistas. Todos vão atuar também em conjunto com professores especialmente convidados, tanto do Brasil como do exterior”, conclui o maestro Rubens Ricciardi.
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