Ópera ‘O Guarani’: participe da enquete e dê a sua opinião no Ouvinte Crítico

por Redação CONCERTO 15/02/2025

Ouvinte Crítico

Você assistiu à ópera ‘O Guarani’?

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(Pedimos que apenas as pessoas que tenham assistido ao espetáculo opinem na enquete. Obrigado!)

Essa enquete será encerrada no dia 26 de fevereiro.

 

 

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Comentários

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Fui à récita de estreia de O Guarani, e não havi assistido à montagem de 2023.
Fiquei gratamente surpresa com as inserções das apresentações dos Guarani de São Paulo, que levam a plateia a refletir sobre a realidade da época em que foi composta, e ao que nós temos nos dias de hoje como a cultura indígena.
Gostei que essas inserções são entre atos, não interrompendo mas dando o contraste que nos dá uma “sacudida”.
Fiquei porém incomodada com a última aparição extra original no meio do último ato, que levou a uma desconcentração da narrativa original.
E mais ainda me incomodou uma colocação completamente fora de lugar do protesto a favor da demarcação das terras indígenas, assunto importante mas que foi como um borrão numa obra de arte.
O que mais gostei do espetáculo foi a parte vocal do coro e de alguns solistas, e também os efeitos de luz e projeção que trouxeram uma ambientação envolvente.

Sima F. Halpern

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Eu gostei. Achei envolvente. Acho que faz uma atualização do passado tornando a ópera atual. Os desenhos projetados e sua projeção criam um efeito envolvente. A floresta de redes na cenografia achei deslumbrante. A música é um espetáculo. Nunca tinha ouvido a Ópera inteira. A orquestra e os cantores são incríveis. Um baita espetáculo. Mais de 3 horas de puro deleite.

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O coro,música, orquestra e solistas são maravilhosos.
Porém as projeções de frases e imagens durante o espetáculo, desconcentram,invadem, tiram o espectador do clima da ópera.
A interrupção para apresentação musical dos índios também não parece nada natural e nem original.
Tirou o foco da apresentação artística da opera para se transformar num protesto de demarcação de terras.
A política atropelando a arte.
Valeu pela música, coro,solistas e alguns cenários

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Interrupções da música original, corte (mutilação) do grande bailado desta ópera, e outros trechos cantados, (no Ato IV) regência irregular, maestro que compactua com os enxertos de temas indígenas, que nunca fizeram parte da obra artística de Carlos Gomes, cenas a favor da demarcação das terras indígenas, assunto importante, mas que foi como um borrão numa obra de arte. A ópera não é aquilo que apresentaram, está inundada de intervenções a favor de uma política barata atropelando a arte de Carlos Gomes. Tudo em prol da demarcação de terras da atualidade em nosso país e da insistência em promulgar a defesa da população indígena brasileira, e também, para frizar a imagem de seus produtores e diretores de cena em prol de seu próprio currículum vitae. Tudo funciona a bem de suas próprias vaidades pessoais e consequentemente nas influências políticas a que venham interferir num futuro próximo. Pior ainda, é termos um maestro titular, Roberto Minczuk, que compactua com toda esse oportunismo, em defasagem à ópera lírica "Il Guarany", de nosso imortal compositor campineiro, Antônio Carlos Gomes, natural de Campinas, a 11 de julho de 1836 e falecido em Belém do Pará, a 16 de setembro de 1896.
Essa produção de O Guarani deveria ser apagada do acervo do Municipal de São Paulo, para nunca mais ser apresentada ao público paulistano. É uma farsa política-social.

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Aqueles que aplaudem entusiasticamente essa farsa do Guarani, são justamente os indivíduos que nunca assistiram ao verdadeiro "IL GUARANY", de Carlos Gomes, comprovado aqui pelos depoimentos anteriores a esta apreciação. Nunca viram a ópera completa, nunca assistiram a outras produções da ópera em epígrafe. Felizes aqueles que assistiram a produções do maestro Armando Belardi em São Paulo, insigne regente que tanto fez pela ópera na cidade de São Paulo. Também os maestros Eleazar de Carvalho, que regia com muita seriedade as obras de Carlos Gomes, tal como Isaac Karabtchevsky, Tullio Colaccioppo, Edoardo de Guarnieri.
Tempos em que se preservavam a memória do patrono do Theatro Municipal de São Paulo, cujo escudo de sua face, está gravado no teto do fosso da orquestra desse teatro. Assis Pacheco, Sergio Albertini, Benito Maresca, Sergio Di Amorim, foram os intérpretes, juntamente com Manrico Patassini (Peri), Niza de Castro Tank e Teresa Godoy (Cecília); brilharam no Theatro Municipal de São Paulo, durante décadas ! Registrem-se aqui a participação do Corpo de Baile do Theatro Municipal que também abrilhantava suas récitas, o qual seguiu também, aos Teatros San Carlo di Napoli e ao Massimo de Palermo, defendendo o nosso compositor patrício e imortal com elenco brasileiro, formado pelo maestro Armando Belardi : (Wilson Carrara, Paulo Adonis, Benedito Silva, Assadur Kiulthzian, Andrea Ramus, Costanzo Mascitti, Paulo Fortes, Assis Pacheco, Benito Maresca e Sergio Albertini ao lado de nossa Niza de Castro Tank ); que encantou as plateias italianas.

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