Prezada leitora, prezado leitor,

por Nelson Rubens Kunze 01/10/2023

A julgar pelas novas temporadas da Osesp e da Filarmônica de Minas Gerais que a Revista CONCERTO apresenta na reportagem de capa desta edição, são muito boas as perspectivas para o ano musical de 2024. 

Na Osesp, o tema norteador são a primeira e a segunda escolas de Viena e suas influências. É uma temporada rica e multifacetada, com obras do barroco à contemporaneidade e participação de grandes solistas, como relata o editor-executivo João Luiz Sampaio. 

Para escrever sobre a temporada da Filarmônica de Minas Gerais, a jornalista Camila Fresca conversou com o diretor artístico maestro Fabio Mechetti, que detalhou e contextualizou a nova programação da orquestra mineira. Sem eixo específico, a filarmônica montou um programa tendo em vista o equilíbrio entre repertório tradicional, obras menos conhecidas, encomendas de peças e efemérides.

A cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte, que realiza valioso trabalho de mapeamento e edição da música brasileira, lança em outubro seu novo livro: Já raiou a liberdade – d. Pedro I compositor e a música brasileira. Lanzelotte concedeu ao jornalista Irineu Franco Perpetuo a entrevista publicada na seção Em conversa desta edição.

O mês de outubro será um dos mais movimentados do ano, como você pode conferir no Roteiro Musical ilustrado. Entre as muitas atrações imperdíveis, destacamos nas pautas desta edição a pianista Maria João Pires (que se apresenta em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Curitiba); duas estreias de André Mehmari; a ópera Cinderela, de Pauline Viardot; e apresentações da obra para piano preparado de John Cage (pelas pianistas Lilian Nakahodo e Grace Torres). 

Como em todos os meses, a Revista CONCERTO publica os textos dos colunistas João Marcos Coelho, que escreve sobre o lançamento de um CD do Núcleo Hespérides dedicado ao compositor Aylton Escobar; Jorge Coli, que tece comparações entre Mário de Andrade e Béla Bartók; e Júlio Medaglia, que lembra os 130 anos de nascimento de Artur Hartmann, professor, compositor e maestro alemão que manteve importante atividade no Brasil nas décadas de 1950 e 1960 (fora o interesse em descobrir um artista pouco lembrado e recuperar um pouco de nossa memória musical relativamente recente, esse assunto me toca de modo especial e pessoal,  já que Hartmann é meu avô materno).

Leia a Revista CONCERTO e participe com a gente da temporada musical!

Nelson Rubens Kunze
diretor-editor