O oratório Theodora, de Händel, possui lugar especial na obra de seu compositor. Difere-se de outras peças do gênero pelo final trágico: é baseado em uma história real de opressão religiosa a uma cristã do século IV, que defende suas crenças e é presa e condenada à morte ao se negar a participar de uma festa pagã.
“É um conto da Roma antiga que fala aos nossos corações, de maneira atual sobre a inocência, o amor, a fé, o ódio e a sede do poder. Com um olhar contemporâneo, a obra do século XVIII, trata também de temas como opressão, liberdade de escolha e empoderamento feminino”, explica Jésus Figueiredo, diretor da Associação Canto Coral, que promove este mês uma montagem da obra, no dia 8, na Sala Cecília Meireles, e no dia 9, na Cidade das Artes.
A regência é de Figueiredo e a direção cênica, de João Wlamir. Participam a Camerata Vocal e Orquestra de Câmara da ACC, o cravista João Rival, o violoncelista Marcelo Salles, o contrabaixista Leonardo de Uzeda e a soprano Helen Heinzle, como Theodora.
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