Como o ano de 2020 será lembrado pelo mundo da música?
Com certeza, como um período de desafios gigantescos provocados pela paralisação das temporadas de concertos e a necessidade de reimaginar o funcionamento do setor.
O maestro Daniel Barenboim e o flautista Emmanuel Pahud foram além, no entanto. Pediram a um grupo de dez compositores que escrevessem obras que lidassem “com este período de incerteza e reflexão, criando peças que lidam com a justaposição da distância com o intimismo característico do período que vivemos”.
O resultado foi um pequeno festival, que será apresentado esta semana, entre os dias 9 e 12. As peças de câmara, para diferentes formações, foram gravadas no palco da Pierre Boulez Saal, em Berlim, com Barenboim e Pahud entre os artistas. E serão transmitidas pela internet, com introdução ao vivo feita pelos dois músicos.
“A quem mais podemos confiar nossas almas nesses tempos de isolamento e desorientação além de compositores que de fato sabem lidar com isso, que estão constantemente buscando por momentos de silêncio para criar, desenvolver sistemas de sobrevivência e imaginar o futuro enquanto ainda lidamos com o nosso passado?”, pergunta Pahud, que é flautista da Filarmônica de Berlim.
Os compositores convidados são Irini Amargianaki, Benjamin Attahir, Johannes Boris Borowski, Luca Francesconi, Michael Jarrell, Philippe Manoury, Olga Neuwirth, Matthias Pintscher, Christian Rivet e Jörg Widmann.
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