O maestro, oboísta e compositor suíço Heinz Holliger abre o mês da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, com quem fará três programas diferentes – dois sinfônicos e um de câmara –, que com certeza estão entre os mais aguardados do ano.
Holliger é um destacado artista do cenário internacional, com uma trajetória múltipla. Não apenas por se dividir entre a composição e o palco, como maestro e solista, mas também pela atenção que dá a diversos repertórios, do barroco ao contemporâneo.
Esta semana, nos dias 7, 8 e 9, por exemplo, ele rege Dos cânions às estrelas, obra monumental de Olivier Messiaen, que nela une duas de suas preocupações principais: a natureza e a fé. Participam das apresentações o pianista Uli Wiget, o trompista Luiz Garcia e os percussionistas Ricardo Righini e Eduardo Gianesella.
Já os concertos dos dias 14, 15 e 16, levam o ouvinte a outros universos sonoros. O programa começa com a Introdução, tema e variações em fá maior para oboé e orquestra, de Hummel, com Holliger como solista e maestro. E, em seguida, o músico rege a grande realização de Schubert no universo sinfônico, sua Sinfonia nº 9 – A grande.
Holliger faz ainda um concerto com o Quarteto Osesp, no dia 17, em que dá mais uma amostra da diversidade de seus interesses musicais. O programa tem o Quarteto para oboé e cordas em fá maior, de Mozart, e o Quarteto para oboé, violino, viola e violoncelo, de Isang Yun, compositor coreano do século XX. O repertório se completa com o Quarteto nº 7 de Beethoven.
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