Grupo vai celebrar legado de seu criador; temporada tem nove estreias de obras
Música que abraça o mundo é o tema da programação 2026 da Orquestra de Câmara da USP, dirigida pelo maestro Ricardo Bologna. “A temporada reafirma a orquestra como espaço de encontro entre culturas, estéticas e gerações, apostando na música como gesto de união em um tempo de fragmentações”, diz Bologna.
“O ano se inicia com a celebração dos 100 anos de Olivier Toni, fundador e referência fundamental da Ocam, cuja presença inspira projetos como Mosaico Contemporâneo e uma pré-temporada marcada pela diversidade, do shakuhachi japonês a Villa-Lobos e Jeniffer Higdon”, continua o maestro.
“Ao longo da temporada, a orquestra transita por diferentes universos sonoros, de De Falla a Brahms, de Prokofiev à criação contemporânea do Ateliê de Composição do CMU/Ocam, reafirmando seu compromisso com encomendas e estreias de novas obras, além de parcerias institucionais, solistas, regentes convidados e a valorização da formação artística. A programação inclui ainda o diálogo constante com a Música Popular Brasileira, a realização do Concurso Jovens Solistas, a presença em importantes espaços culturais da cidade e um encerramento de forte carga simbólica, com a Nona sinfonia de Mahler em sua versão de câmara.”
Entre os convidados da programação estão a maestra Claudia Feres, o maestro William Coelho, a harpista Liuba Kletsova e o pianista Horácio Gouveia. A Ocam fará a estreia mundial de O tombo de Colombo, de Eduardo Seincman, e de obras encomendadas a Carlos dos Santos, Douglas Braga, Ana Fridman e Eli-Eri Moura. Também serão estreadas peças de compositores que participaram do II Ateliê de Composição CMU-Ocam: Gustavo Araújo, Vítor Machado, Dário Sobral Moraes e Luigi Cancelier Casagrande.
A Ocam também vai participar da produção de Dido e Enéas, de Purcell, resultado das atividades da primeira turma da recém-criada Escola de Ópera da ECA.
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