Orquestra Filarmônica de Minas Gerais lança temporada 2022

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais lançou na noite de quarta-feira, dia 10, sua temporada 2022. A programação inclui concertos na Sala Minas Gerais e a continuação de série de transmissões de apresentações pela internet. Entre os destaques estão homenagens a compositores como Lorenzo Fernandez e Francisco Mignone e o oratório Elias, de Mendelssohn.

“A Temporada 2022 foi desenhada a partir de um conceito relativo ao recomeço, ao renascimento, ao retorno a uma normalidade perdida, que, felizmente, vemos cada vez mais próximo de nós. Com a perspectiva de termos uma orquestra completa no palco em 2022 solistas nacionais e internacionais que possam voltar a desenvolver suas atividades sem interrupções, construímos uma programação que valoriza a troca de experiências entre a geração de jovens solistas internacionais, como a pianista Daniela Liebman, as violoncelistas Danielle Akta e Marina Martins, o mais recente vencedor do Concurso Rainha Elizabeth da Bélgica, o pianista francês Jonathan Fournel, e nomes consagrados, como Olli Mustonen, Arnaldo Cohen, Vadim Gluzman, Andrés Cárdenes e Philippe Quint”, explica o maestro Fabio Mechetti, diretor artístico da filarmônica.

A temporada vai celebrar uma série de efemérides ligadas a compositores. Os centenários de Gilberto Mendes e Iannis Xenakis; os 125 anos de nascimento de Lorenzo Fernandez, Francisco Mignone e Korngold; os 150 anos de Scriábin e Vaughan Williams; os 200 anos de Cesar Franck; os 225 anos de Schubert; os 125 anos de morte de Brahms; e os 175 anos de morte de Mendelssohn.

A temporada começa nos dias 10 e 11, com Fabio Mechetti e Fabio Zanon e uma homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna (no programa, obras de Villa-Lobos, Mignone e Carlos Gomes).  Nos dias 17 e 18, Eduardo Monteiro sola no Concerto nº 2 de Mendelssohn, em programa que tem ainda a Abertura brasileira de Edino Krieger e mais Carlos Gomes.

Em março, Luisa Francesconi canta as Noites de verão, de Berlioz, com regência de José Soares. O regente assistente da filarmônica também comando outros dois programas no mês. No primeiro, Ronaldo Rolim toca o Concerto em sol maior de Ravel. No segundo, Fabio Martino sola o Concerto para piano nº 2 de Guarnieri. 

Abril começa com Lucas Thomazinho, Mechetti e obras de Debussy, Franck e Elgar. Em seguida, também com Mechetti, Randal Goosby sola no Concerto para violino de Mendelssohn (o programa tem ainda o Ponteio, de Gilberto Mendes). Encerrando o mês, o pianista Olli Mustonen apresenta programa com obras suas, de Mozart, Sibelius e Hindemith, atuando como regente e solista.

Em maio, a pianista Daniela Libman toca o Concerto nº 22 de Mozart (Mechetti rege ainda a Sinfonietta de Poulenc e Manfred, de Schumann). E o violoncelista Leonardo Altino interpreta a Sinfonia concertante de Prokofiev. 

Outro violoncelista abre o mês de junho: Matias de Oliveira Pinto toca o Concerto nº 1 de Kabalevsky, em programa com Tarás Bulba, de Janácek, e Die ideale, de Liszt. Também em junho, Conrad van Alphen rege apresentações com o Concerto para violino de Korngold (solos de Philippe Quinti). E Mechetti se une a um time de solistas que conta com a soprano Marly Montoni, a contralto Kismara Pessati, o tenor Daniel Umbelino e o barítono Paulo Szot para interpretar o oratório Elias, de Mendelssohn. 

A programação do segundo semestre começa, em julho, com a violoncelista Danielle Atka, interpretando o Concerto de Schumann, em programa que tem também Poema do êxtase, de Scriabin. Em seguida, Arnaldo Cohen toca o Concerto nº 1 de Mendelssohn e a Rapsódia sobre um tema de Paganini, de Rachmaninov. E Leonardo Hilsdorf toca o Choro para piano e orquestra de Guarnieri. 

Em agosto, a filarmônica recebe a regente JoAnn Falletta, que rege peças de Barber, Mignone (o Concertino para clarinete, com solos de Jonatas Bueno) e Elgar. E, na semana seguinte, terá como solista a violoncelista Marina Martins, que toca o Concerto de Claudio Santoro, sob regência de Vladimir Kulenovic. 

Setembro tem três importantes solistas: Jean-Louis Steuerman toca as Bachianas brasileiras nº 3, de Villa-Lobos; Vadim Gluzman, o Concerto para violino de Brahms; e Clelia Iruzun, o Concerto para piano de Mignone (todas as apresentações serão regidas por Mechetti). 

Em outubro, e com Mechetti, o duo formado por Celina Szvrinsk e Miguel Rosselini toca o Concerto para dois pianos de Mendelssohn; e Sonia Rubinsky sola no Concerto para piano de Scriábin. 

Quatro programas serão apresentados em novembro. No primeiro, Simone Leitão toca o Momoprecoce, de Villa-Lobos; no segundo, José Soares rege Bruckner, Vaughan Williams, Almeida Prado e Messiaen; no terceiro, Marcelo Lehninger rege e Jonathan Fournel será o solista, tocando o Concerto para piano nº 2 de Chopin; e, no quarto André Cárdenes atua como maestro e violinista em obras de Mendelssohn, Schubert e Brahms. 

Rebonds B, de Xenakis, abre a programação de dezembro, com regência de Mechetti. O maestro comanda também o encerramento da temporada, com a Sinfonia tropical de Mignone e a Sinfonia alpina de Strauss. 

A renovação e compra de novas assinaturas segue um calendário específico.  No período de renovação, que vai de 10 a 28 de novembro de 2021, o assinante poderá manter sua(s) série(s) e cadeira(s) ou mesmo indicar o desejo de trocar de assento(s) e/ou série(s), sempre de acordo com a disponibilidade. O período de troca ocorre de 1º a 12 de dezembro de 2021. A partir de 15 de dezembro de 2021 a 27 de janeiro de 2022, é realizada a venda de novas assinaturas para o público em geral, sendo que de 15 a 28 de dezembro os ex-assinantes poderão adquirir assinaturas com um desconto especial.  A campanha de assinaturas vai até 27 de janeiro de 2022. Mais informações podem ser obtidas aqui.

Confira aqui a temporada completa da Filarmônica de Minas Gerais.

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