Orquestra Jovem do Estado recebe Fabio Presgrave e premia músicos do grupo

A Orquestra Jovem do Estado apresenta no domingo, dia 5, o concerto de premiação do 10º Prêmio Ernani de Almeida, concedido pela Santa Marcelina Cultura e pela Machado Meyer Advogados a bolsistas da Orquestra Jovem do Estado que se destacaram ao longo do ano. 

São dezenove os finalistas: a percussionista Andressa Daniela, as violoncelistas Áurea Diovana e Bianca de Souza, a violinista Camila Zanetti, o pianista Carlos Vogt, a flautista Graziella Araujo, o violinista Guilherme Peres, o trompetista Kalebe Requena, o flautista Lucas Andrade Lacerda Diniz, o trompetista Lucas Espirito Santo, o violinista Matheus Fernandes, a percussionista Pamela Simões, os clarinetistas Rafael Claudio e Rafael Esparrel, o violinista Rafael Sanches, o contrabaixista Saulo Roberto, o violinista Vinícius Abad, o violista Washington Couto e o flautista Yago Marcon.

Eles concorrem a uma bolsa de estudos no valor de R$ 100 mil e a outros quatro prêmios no valor de R$ 22 mil cada. Há ainda a premiação da categoria Maria Vischnia, criada no ano passado e destinada exclusivamente às musicistas da orquestra, no valor de R$ 32 mil.

O concerto terá regência de Claudio Cruz e o solista convidado será o violoncelista Fabio Presgrave, que vai interpretar Trama, de Marisa Rezende. A peça foi estreada em 2013 na Bienal de Música Brasileira Contemporânea, com o próprio Presgrave como solista.

“Marisa é um ícone da composição brasileira. Liguei para ela, pedindo uma peça para violoncelo e orquestra, e ela topou. Para violoncelo solo, ela tinha Preludiando, encomenda de Antonio Meneses, naquele projeto de seis obras de compositores brasileiros, cada uma para uma suíte de Bach. E eu toquei o quarteto de cordas dela, Vórtice, na Bienal de Música Brasileira Contemporânea do Mato Grosso. Marisa Rezende influenciou gerações de compositores que vieram depois, e foi uma inspiração especialmente para as mulheres. Não foi brincadeira quando ela entrou para ser professora de composição na UFRJ, em 1987”, contou Presgrave ao jornalista Irineu Franco Perpetuo, em entrevista publicada na edição de dezembro da Revista CONCERTO.

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