A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo vai apresentar, nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, sob regência de Jac van Steen, principal regente convidado da Orquestra Sinfônica de Praga, a versão completa de Ma vlast, de Smetana, da qual faz parte O Moldava, sua passagem mais célebre.
Smetana é tido como o “pai” da música tcheca: se suas óperas foram fundamentais na construção da identidade nacional da Boêmia, o ciclo de poemas sinfônicos Má Vlast (Minha pátria) constitui a parte mais difundida e divulgada de sua produção.
“A ideia do compositor era propor uma viagem musical ao longo do rio Moldava. Cada um dos poemas sinfônicos descreve uma etapa dessa jornada, e não é raro eles serem executados isoladamente”, escreve Irineu Franco Perpetuo na edição de outubro da Revista CONCERTO [leia aqui; acesso exclusivo para assinantes].
“Embalada por felicidade melódica, imaginação harmônica e riqueza de orquestração, a evocação da terra da Boêmia por Smetana segue levando seus mitos e lendas, aromas e cores, a salas de concerto de todo o planeta.”
Prepare-se
Na semana seguinte, o maestro Pierre Bleuse desembarca em São Paulo para duas semanas de apresentações à frente da Osesp. Ele é diretor artístico do Ensemble Intercontemporain, de Paris, e regente titular da Sinfônica de Odense, na Dinamarca.
Na primeira semana, nos dias 6, 7 e 8, a música russa compõe o programa, com sinfonias de Scriabin e a Sagração da primavera, de Stravinsky. Na semana seguinte, um programa de corte francês, com Ravel e Saint-Saëns.
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