A Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, é o destaque da edição de dezembro da Revista CONCERTO. Um dos principais teatros do país, com uma acústica celebrada por músicos e públicos, a Sala acaba de anunciar a sua temporada 2020 – e a criação de um plano de assinaturas para os concertos em que vai homenagear Beethoven.
Desde setembro de volta à direção do espaço, o compositor João Guilherme Ripper, desenhou para a programação festivais em espírito de ciclos, entre outras séries. “Estabeleci como missão retomar a vocação da Sala como palco da música de câmara, um nicho do qual ela saiu nos últimos tempos, oferecendo arcos de programação com visão abrangente de compositores e períodos. Quando se tem tudo não se tem nada e uma programação fragmentada impede a missão institucional de um equipamento como a Sala”, diz Ripper em entrevista à jornalista Luciana Medeiros.
Na seção Em Conversa, o jornalista João Luiz Sampaio falou com a mezzo soprano Luisa Francesconi. Ela se apresenta este mês com a Osesp e com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e abordou sua trajetória artística e também acadêmica, na qual estuda papeis travestidos, ou seja, em que mulheres interpretam papeis masculinos.
“A relação da ópera com o mundo é uma das grandes forças do gênero e não entendo como isso não é mais explorado por quem trabalha com ela. Você pode estar à frente de uma obra do século XVIII ou do século XIX, que retrata a sociedade de sua época. Mas o modo como a sociedade opera não mudou tanto assim, a questão dos direitos humanos e a questão da mulher são exemplos disso. Então colocar uma ópera no palco é fazer pensar sobre isso, com a ajuda da música, que torna o processo ainda mais visceral e intenso”, diz a artista, umas das principais cantoras líricas de sua geração.
Em dezembro, a maestrina Marin Alsop despede-se do posto de diretora musical e regente titular da Osesp com concertos nos quais será apresentada a ‘Nona sinfonia’ de Beethoven. Eles abrem o projeto “Todos juntos – uma ode global à alegria”, com a obra interpretada por orquestras de todos os continentes, com o texto do último movimento traduzido para o idioma local e em diálogo com peças de outros compositores. Na seção Palco, a jornalista Camila Fresca conta como será aqui no Brasil. E, em sua coluna, o maestro Júlio Medaglia escreve sobre a importância do autor.
Em Música Viva, o jornalista e crítico João Marcos Coelho celebra o fato de que a música contemporânea conquistou espaços importantes na temporada 2019 no Brasil, em especial na ópera, com obras como Ritos de perpassagem, de Flo Menezes, e Prism, de Ellen Reid. E elas não serão as únicas: na seção Repertório, o jornalista e crítico musical Irineu Franco Perpetuo fala de O peru de Natal, ópera de Leonardo Martinelli, com libreto de Jorge Coli baseado em texto de Mario de Andrade, que ganha estreia mundial este mês no Theatro São Pedro de São Paulo.
Na seção Fermata, a pianista Maria Josephina Mignone conta sobre o projeto de resgate da memória do compositor Francisco Mignone, com o lançamento de partituras e discos – o nono volume da série, com as Valsas brasileiras interpretadas pelo próprio autor acaba de ser lançado.
Na Revista CONCERTO de dezembro, você encontra ainda texto de Jorge Coli sobre o antigo selo Festa e o projeto Música do Brasil, da Naxos. Além, claro, das notícias do mundo da música clássica e das informações detalhadas sobre a programação em todo o país!
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