Filarmônica de Minas Gerais apresenta ‘Madama Butterfly’, de Puccini

Nos dias 13 e 14, a Filarmônica de Minas Gerais faz um dos principais programas do ano, apresentando a ópera Madama Butterfly, de Puccini, de quem o mundo musical relembra o centenário de morte em 2024.

A ópera narra a história da gueixa que se casa com um soldado americano e espera, ao longo da obra, seu retorno. A soprano Camila Provenzale faz sua estreia no papel-título; o tenor Matheus Pompeu será Pinkerton; o barítono Hernán Iturralde, Sharpless; e a mezzo soprano Luisa Francesconi, Suzuki. Completam o elenco Johnny França, Thayana Roverso, Savio Sperandio e Daniel Umbelino. A regência é de Fabio Mechetti e André Heller-Lopes assina a concepção cênica do espetáculo. 

Em entrevista publicada na edição de março da Revista CONCERTO, Mechetti falou sobre o modo como compreende a obra de Puccini. “Existe uma identificação da música de Puccini com os sentimentos humanos mais profundos, mais notadamente na inquestionável facilidade com que suas melodias fluem e na emoção com a qual as melodias são carregadas por sequências harmônicas de grande força e originalidade. Mas, para mim, o aspecto mais genial de sua linguagem é a rica, idiomática e, para o seu tempo, original orquestração com que pinta as suas óperas mais maduras”, disse. 

A orquestra volta ao palco nos dias 20 e 21 para receber como convidado o pianista Arnaldo Cohen. O programa é estimulante: Cohen será o solista no Concerto para piano nº 5 BWV 1056, de Bach, e na Burleske, de Richard Strauss, de quem a orquestra também interpreta Uma vida de herói. O concerto tem ainda Três prelúdios corais e Despertai, há uma voz que nos aclama, de Bach, em transcrições de Ottorino Respighi.

No dia 25, os músicos da Filarmônica fazem recital de música de câmara e, no dia 26, será a vez de alunos da Academia Filarmônica se apresentarem. E a orquestra volta ao palco no dia 29, para apresentação da série Fora de Série, que este ano tem se dedicado à ópera. Desta vez, o tema é a ópera francesa, e a maestra Simone Menezes vai reger trechos de óperas de Gounod, Massenet, Offenbach e Saint-Saëns.

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