A Orquestra Sinfônica da Bahia participa, nos dias 21, 22 e 23, da encenação da ópera Lídia de Oxum, escrita pelo compositor Lindembergue Cardoso em parceria com o poeta Ildásio Tavares. A obra é do final dos anos 1990 e tem como tema a relação entre brancos e negros em uma fazenda de Santo Amaro durante a escravidão.
“A gente reflete sobre feminismo, machismo, reparação e, além disso, traz entretenimento e turismo étnico, em homenagem ao novembro negro, para chamar atenção para o momento em que estamos. A Bahia é resistência e Lídia é um espetáculo questionador”, afirmou Ildazio Junior, filho do libretista, em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo.
A obra, considerada a primeira ópera negra brasileira, com um texto em português e ioruba, estreou em 1994 em Salvador com a Orquestra Sinfônica da Bahia regida por Júlio Medaglia. No elenco, estava o barítono Inacio de Nonno, que também participa dessa produção, ao lado da soprano Izadora França, do tenor Carlos Eduardo dos Santos e do baixo Josehr Santos, entre outras,
A nova encenação faz parte de um projeto de resgate da obra de Tavares, que inclui uma série de ações levadas adiante por seus herdeiros. No Teatro Castro Alves, a regência será de Carlos Prazeres e a direção geral, de Gil Vicente Tavares.
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