Um príncipe retorna a Damasco para ser coroado sultão. Dá carona a uma senhora, mas descobre que ela é a Peste. O que fazer? Entrar na cidade com a doença ou abrir mão de seu sonho de poder?
Esse é o ponto de partida da ópera A peste, do compositor Cyro Delvízio, que será apresentada no Teatro Oscar Niemeyer, em Niterói, nos dias 28, 29 e 30, em duas sessões diárias, às 18h e às 21h.
A ópera foi criada no ano passado e produzida em versão inteiramente digital.
“Em 2020, a montagem foi autoproduzida, pensada justamente para a realidade remota e um pouco para colocar para fora os meus sentimentos durante o isolamento”, diz Delvízio.
“Agora, com o apoio da Lei Aldir Blanc, conseguiremos não somente colocar a opereta em palco, mas fazer isso com toda a segurança que o momento exige: a equipe enxuta, poucos ensaios, curta duração do espetáculo. Até o palco grande propiciará o distanciamento dos físicos dos músicos e cantores, que também farão testes antes dos espetáculos. Temos que nos reinventar e até reinventar o processo habitual de uma montagem desse tipo, com a responsabilidade de mostrar que é possível um retorno gradual de espetáculos como o nosso, mantendo a segurança em primeiro lugar", afirma.
Participam das apresentações o próprio Delvízio, a flautista Clarissa Bomfim e o violoncelista Paulo Santoro, além dos cantores Manuelai Camargo, Guilherme Moreira e David Monteiro.
Os espetáculos serão realizados e transmitidos ao vivo, sem a presença do público. Quem quiser acompanhar as sessões, pode obter os ingressos de forma gratuita ou fazer contribuições em dinheiro.
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