Festival Música que Transforma propõe rede entre projetos sociais

A Orquestra Petrobras Sinfônica promove ao longo desta semana o festival Música que transforma. O objetivo é discutir o poder da música e estabelecer uma “rede de conexão e aprendizado entre a Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica e demais projetos sociais de diferentes regiões do país”.

"O que buscamos com o festival é promover uma integração entre projetos sociais e jovens músicos, facilitando o intercâmbio de conhecimento e aprendizado que aponte caminhos de transformação social através música", conta Her Agapito, presidente do Conselho Diretor da Petrobras Sinfônica.

Toda a programação será realizada on-line e de forma gratuita, transmitida por aqui. A agenda diária inclui palestras, masterclasses debates e a formação de grupos de trabalho para elaborar documentos a respeito das demandas surgidas nas conversas. 

A abertura aconteceu nesta segunda-feira, dia 26, com a palestra A música e a formação do humano, de Terezinha Rios; o debate O ensino de música em Ongs, com participação de representantes da Escola de Música da Rocinha, do Instituto Canarinhos da Terra de Educação e Cultura; da Orquestra Criança Cidadã e da Agência do Bem; e uma masterclass de violino de Ricardo Amado.

Na terça-feira, dia 27, será realizado um workshop de arranjos para grupos camerísticos e sinfônicos; um debate sobre a saúde do músico, com Sammy Fuks (flautista), Dra. Rita Moura (fisioterapeuta), e Edmur Paranhos Jr. (fisioterapeuta); e uma masterclass de clarineta com Cristiano Alves. 

A programação de quarta-feira começa com um workshop sobre ensino de música remoto; em seguida, o debate Projetos sociais e promoção social: desafios e possibilidades, com membros da Orquestra de Cordas da Grota, do Programa Aprendiz Musical, da Orquestra Jeri e do Solar Meninos de Luz; e uma masterclass de violoncelo com Hugo Pilger.

Na quinta-feira, Sammy Fuks abre a agenda com o workshop Técnicas de respiração para instrumentos de sopro; segue-se o debate Música, cognição e emoção, com Julie Wein (neurocientista), Thenille Braun (neurocientista) e Taís Helena Palhares (educadora musical); e uma masterclass de percussão com Lino Hoffmann. 

O último dia de programação, na sexta, tem um workshop sobre técnicas para estudar um instrumento, com Ariane Petri; o debate Visibilidade em tempos digitais: aparecer ou perecer, com membros do Instituto Baccarelli, da Orquestra Jovem das Gerais, do Projeto Guri e da Orquestra Criança Cidadã; e uma palestra de encerramento com o maestro Isaac Karabtchevsky, Música e Transformação.

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