A Sala São Paulo recebe até o dia 2 de novembro nova colaboração da Fundação Osesp com a São Paulo Companhia de Dança, desta vez com a participação da Orquestra Acadêmica da Osesp. Serão apresentadas as coreografias Les Sylphides (Chopiniana), uma remontagem de Ana Botafogo – com música de Glazunov sobre Chopin –, e Madrugada, criação de Antônio Gomes, com valsas de Francisco Mignone orquestradas por Rubens Ricciardi. A regência é do maestro Claudio Cruz.
“Dançar na Sala São Paulo, com música ao vivo, acrescenta novas camadas de experiências e sensações, tanto para quem assiste quanto para quem dança”, comenta Inês Bogéa, diretora artística da SPCD. “A presença da orquestra intensifica a conexão entre a música e a dança, criando um ambiente onde cada nota musical e cada movimento coreográfico se unem de maneira sublime, proporcionando uma experiência única e inesquecível para todos os presentes”, acrescenta.
Em Madrugada, “a delicadeza das relações humanas e a entrega dos bailarinos transformam a noite em uma celebração da vida, da arte e das emoções mais profundas”. “Em um baile atemporal à luz do luar, a ingenuidade e a nostalgia se encontram com a jovialidade e o romantismo, captando o clima efêmero e singelo das serenatas, agregando elementos contemporâneos baseados em traços da música popular já presentes nas composições.”
Les Sylphides (Chopiniana), por sua vez, “retrata o encantamento de um poeta sonhador pela dança das sílfides, seres mágicos que habitam as florestas. Sob o luar, elas materializam o ato poético em seus movimentos e desenham o palco com arabescos, resultando em uma obra de grande beleza contemplativa. A coreografia, embalada pela Chopiniana, de Alexander Glazunov sobre peças para piano de Chopin, nos transporta para um universo etéreo, onde a delicadeza dos movimentos e a luz do que nos remete ao luar criam uma atmosfera de sonho e contemplação.”
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