Aniversário da Sala São Paulo é destaque da edição de julho da Revista CONCERTO

Há 20 anos, no dia 9 de julho de 1999, a Sala São Paulo era inaugurada com um concerto no qual a Osesp, sob direção de John Neschling, interpretou a Sinfonia nº 2 – Ressurreição, de Gustav Mahler. De lá para cá, a sala tornou-se símbolo do crescimento da vida musical do país, reforçando também o papel do Brasil no cenário internacional. Essa trajetória, as conquistas e os desafios são tema da matéria de capa da edição de julho da Revista CONCERTO, assinada pelo editor-executivo João Luiz Sampaio.

Também em julho, no dia 8, será inaugurada a sede do Neojiba, um dos mais importantes projetos de formação musical e inclusão social do país. O prédio, no Parque do Queimado, em Salvador, será o ponto central de um trabalho que hoje contempla cerca de 6 mil crianças na Bahia. “A gente quer que os meninos sintam na veia o que é possível fazer quando as condições são ideais”, conta o pianista Ricardo Castro, diretor do Neojiba, em entrevista ao jornalista Irineu Franco Perpetuo.

Depois de meses de especulações, a Osesp anunciou no início de junho seu novo diretor musical e regente titular, o suíço Thierry Fischer. Em entrevista a Camila Fresca, ele fala sobre seus planos para o grupo e sobre como entende seu papel. “Gosto de dizer, como provocação: as concepções artísticas de um diretor musical não são negociáveis. Senão, por que ele existe? Faz parte das escolhas de um diretor musical, por exemplo, decidir a peça a ser tocada e em qual andamento. A partir daí, atingir o resultado esperado é uma construção coletiva. Isso é desafiador e fascinante, e me sinto muito bem nesse papel”, explica o maestro.

Também nesta edição, nosso colaborador Leonardo Martinelli conversa com o tenor italiano Vittorio Grigolo, que abre em julho a série Grandes Vozes no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. E, na seção Fermata, a correspondente da CONCERTO no Rio de Janeiro Luciana Medeiros conta um pouco da trajetória do compositor Ricardo Tacuchian, que completa 80 anos com a estreia de obras orquestrais. “Não faço música para marcianos, mas para terráqueos”, diz ele sobre seu momento atual.

Nossos colunistas, por sua vez, oferecem importantes reflexões. O historiador de arte Jorge Coli relativiza a ideia de que um espaço possa ser dedicado a diferentes manifestações artísticas; João Marcos Coelho sugere a música como antídoto em tempos de questionamentos ao valor da cultura; e Júlio Medaglia fala do compositor Ernst Mahle, que completa 90 anos em 2019.

As notícias do mundo da música clássica e as informações detalhadas sobre a programação em todo o país você também encontra no novo número da Revista CONCERTO.

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