O baixo-barítono brasileiro Vinicius Costa foi um dos vencedores do Concurso Internacional de Canção Wigmore Hall/Bollinger, realizado na prestigiosa sala de concertos londrina.
Ele foi agraciado com o Vaughan Williams Song Prize de melhor interpretação de canções em inglês de compositores britânicos. O prêmio foi entregue pelo diretor da Ralph Vaughan Williams Society, Simon Coobs, e pelo diretor artístico do Wigmore Hall, John Gilhooly.
No vídeo abaixo, é possível acompanhar uma das provas de Vinicius Costa (a partir de 1h33').
Costa estudou no Projeto Guri Santa Marcelina e integrou o Coro Acadêmico da Osesp e o Ópera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Após participar do projeto Canto em Trancoso, promovido pelo Mozarteum Brasileiro, foi estudar na Hochschule für Musik da cidade de Basiléia, na Suíça, em 2018.
Na época, ele deu um depoimento ao site do Mozarteum sobre seu início na música.
“Comecei de um jeito engraçado. Através de minha tia Erô, conheci o Guri Santa Marcelina quando ainda era um projeto e lá busquei o aprendizado de um instrumento. Escolhi o mais diferente, sempre fui muito curioso e comecei a estudar trompa em 2009. Desde então, este é meu instrumento predileto. Eu era uma criança afinada, mas no início tinha muita vergonha de cantar. Um dia, na aula de coral da escola, a professora disse que precisaria de um solista para cantar a música do filme Mudança de Hábito, Oh Happy Day!. Eu não me candidatei, obviamente. Mas um amigo me ouviu cantar o solo no banheiro e me obrigou a me apresentar para a professora, que acabou me escolhendo. Aí eu cantei, gostei e a partir de então o meu amor pelo canto foi crescendo. Até que em 2014 eu resolvi trocar meu curso no Guri, mudei de trompa para canto. Depois de um ano estudando, fui aprovado na Escola Municipal de Música de São Paulo e no Coral Acadêmico da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Tive momentos incríveis neste coral. Logo em seguida participei das academias Canto em Trancoso, dos festivais Música em Trancoso, entrei para o Ópera Studio do Theatro Municipal de São Paulo e agora estou em Basiléia vivendo uma experiência de muito aprendizado.”
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