Festival Chopin promove diálogo entre o compositor e outros autores

A Sociedade Chopin do Brasil, em parceria com o Instituto Chopin de Varsóvia, promove entre os dias 3 e 30 de setembro o Festival Chopin, com recitais de pianistas que obtiveram prêmios em edições recentes do Concurso Chopin, realizado na Polônia, e outras competições.

A música do compositor é, naturalmente, o destaque dos recitais. Mas os repertórios vão propor o diálogo entre ela e a criação de outros autores, fazendo um panorama da importância de sua obra para a história do piano.

No dia 3, na Sala São Paulo, a abertura do festival será com o pianista russo Alexander Kobrin, vencedor do Concurso Internacional Ferruccio Busoni. De Chopin, ele vai interpretar Fantasia op. 49, Berceuse op. 58, Barcarola op. 60 e Polonaise Fantasia op. 6; e, após o intervalo, os Etudes tableaux, de Rachmaninov.

A atração seguinte é o espanhol Martín García García, que toca no dia 10 no Theatro Municipal de São Paulo. Ele recebeu o terceiro prêmio no Concurso Chopin de Varsóvia e venceu o Concurso Internacional de Cleveland, nos EUA. A primeira parte de seu recital tem obras como as 4 Mazurkas op. 33, a Sonata nº 2 e a Barcarola op. 60 de Chopin e, na segunda parte, a Sonata nº 3 de Brahms. 

Na semana seguinte, no dia 17, o polonês Kamil Pacholek, vencedor do Concurso Chopin de 2016, toca no Theatro São Pedro. O programa escolhido é interessante. Na primeira parte, ele toca a Sonata 1.X.1905, de Janácek, e as Cenas da floresta op. 82, de Schumann. Chopin fica para a segunda parte, com a Polonaise op. 44, as 3 Mazurkas op. 59 e o Andante Spianato e Grande Polonaise Brillante op. 22, entre outras obras.

Um programa de música de câmara é o destaque seguinte, no dia 24, na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, quando o pianista Eduardo Monteiro toca o Concerto nº 2 de Chopin em uma versão para piano e quinteto de cordas. 

O encerramento acontece no dia 30, no Teatro B32, com a pianista armênia Eva Gevorgian, vencedora do prêmio especial Chopin no Concurso Internacional de Chicago. Ela interpreta uma seleção de noturnos e mazurcas do compositor e, na segunda parte, toca peças da Suíte Quebra-nozes, de Tchaikovsky, transcritas pelo pianista e maestro Mikhail Pletnev, além de Reminiscências de Don Juan, de Liszt.

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