A Orquestra Sinfônica Brasileira encerra com concertos nos dias 20 e 21 sua temporada 2022. Na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, o grupo vai realizar a estreia da Cantata de Ano Novo, do compositor Cyro Delvizio.
A peça foi escrita a partir de poemas de Fernando Pessoa, Vanessa Rocha, Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana e Ferreira Gullar, entre outros autores. Segundo o compositor, a cantata forma um “arco narrativo que transmite ao ouvinte uma reflexão poética sobre a vida e o passar do tempo”.
"A ideia de compor uma cantata de ano novo me veio há muitos anos, quando passei a coletar poemas que falavam sobre o assunto e que me tocavam de alguma maneira", diz Delvizio. Durante a pandemia, ele interrompeu o trabalho na peça e se dedicou à ópera A peste. O retorno à cantata se deu influenciado pelos momentos vividos nos últimos dois anos, “julgando que todos nós, em maior ou menor grau, estamos vivenciando um stress pós-traumático onde a esperança foi sepultada junto a mais de 600 mil brasileiros".
“Na minha cantata, graças à genialidade de Mário Quintana e outros grandes poetas, a Esperança é também personificada na figura da soprano solista que fala com os ouvintes, visando contaminá-los com sabedoria e nova vontade de viver, de celebrar a vida e aproveitá-la."
A regência será do maestro Wagner Polistchuk, com as participações de Marina Cyrino (soprano) e Igor Vieira (barítono) como solistas e do Coro SacraVox. O programa terá ainda a Sinfonia das florestas, de Ricardo Tacuchian.
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