A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre fará cerca de oitenta apresentações em sua temporada 2023. A programação, batizada de Ospa em Movimento, é dividida em séries e contempla também a ópera e a estreia de obras de compositores brasileiros
A abertura da temporada 2023 da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, pela Série Casa da Ospa, acontece no próximo sábado, dia 11, e terá obras de Gershwin e Villa-Lobos. A regência é de Evandro Matté, diretor artístico do grupo, e a soprano Eiko Senda e a pianista Sylvia Thereza atuam como solistas. Ainda em março, mais dois concertos. No dia 18, Nobuaki Nakata rege as Danças sinfônicas de Rachmaninov e o Concerto para dois pianos de Poulenc (com Olinda Alessandrini e André Loss). E, no dia 25, Natália Larangeira rege o Concerto para violino de Tchaikovsky e a Sinfonia nº 3 de Farrenc.
No dia 15 de abril, o suíço François Benda assume o grupo, tendo ao seu lado o violoncelista Rodrigo Andrade, solista no Concerto para violoncelo de Lalo (será tocada também a Sinfonia nº 9 de Dvorak). E, no dia 29, José Maria Moreno rege a Sinfonia nº 2 de Rachmaninov ao lado do Concerto de Grieg, com solos de Raphael Alexandre.
Um programa coral, com o Coro Sinfônico da Ospa e Manfredo Schmiedt, é a atração do dia 6 de maio. Uma semana depois, Romeu e Julieta, de Prokofiev, e obras para clarinete e orquestra com o clarinetista Sérgio Pires e a maestra Catherine Larsen-Maguire. E, no dia 27, a Sinfonia nº 1 de Mahler e a Burlesca de Strauss, com o pianista Gustavo Carvalho como solista (a regência é de Raphael Haeger).
E a cidade desperta, de Harry Crowl, abre a programação de junho, no dia 3, em programa no qual Marcelo de Jesus rege também a Sinfonia Londres de Haydn e a Fantasia para saxofone de Villa-Lobos, com Samuel Alves. No dia 10, a orquestra toca Dimitri Cervo (a Abertura Brasil 2012 e o Concerto para trombone), além de Uma Suíte Romântica, de Max Reger (regência de Manfredo Schmiedt).
Renato Bandel sola no dia 1º de julho o Concertino para viola de Ernst Mahle, além da Sinfonia concertante de Dittersdorf. O Moldávia, com regência de Julián Medina, fecha o programa. O outro concerto do mês, no dia 15, tem a Sinfonia nº 1 de Shostakovich.
Em agosto, a Ospa fará três apresentações. Fernando Cordella comanda programa barroco no dia 5; Jin Hyon Baeck rege Verdi e Shostakovich no dia 12; e, no dia 26, mais obras do compositor russo, ao lado de criações de Gabriela Lena Frank e Martinu, com regência de Michael Repper e solos do oboísta Fabien Thouand.
Três concertos também em setembro, a começar, no dia 16, por apresentação que tem como destaque O pássaro de fogo, de Stravinsky (regência de Tereza Satalino). No dia 23, obras de Grieg (o Concerto para piano), Augusta Holmès e Villa-Lobos, com a pianista Dénes Várjon. E, no dia 30, a soprano Déborah Burgarelli canta árias de óperas de compositores brasileiros sob regência do maestro José Soares.
No dia 14 de outubro, programa com a suíte O cavaleiro da rosa, de Strauss, e Melodien, de Ligeti, com regência de Miran Vaupotić. Uma semana mais tarde, obras de Ravel (La valse, Rapsódia espanhola) e Brahms (Concerto para piano nº 1, com Sara Davis Buechner).
A música sacra, com obras como o Te Deum de Bruckner, é a atração do dia 4 de novembro, com um time de solistas formado por Edineia Oliveira, Susi Georgiadis, Eric Herrero e Daniel Germano. O Coro Sinfônico da Ospa, o Coro Contemporâneo de Campinas, o Coro Arturo Beruti e Coral do Amazonas participam do espetáculo.
Bruno Kiefer será homenageado no dia 11 de novembro, com o Diálogo para piano e orquestra (com Evandro Matté e o pianista Ney Fialkow). No dia 18, Alba Bomfim rege o Concerto astral para trompa e orquestra de cordas de Rodrigo Muñoz e a Sinfonia nº 7 de Dvorák. E, no dia 9 de dezembro, a série Casa da Ospa se encerra com o Concerto para orquestra de Bartók.
Serão duas as óperas encenadas em 2023: I Pagliacci, de Leoncavallo, em junho, com récitas no Theatro São Pedro, e Os bacharéis, de João Simões Lopes Neto, na Casa da Ospa e no Teatro Sete de Abril de Pelota, em setembro.
A Série Pop terá dois concertos: Pink Floyd Sinfônico (em maio) e Música de Cinema (em agosto). Na Série Quinta Clássica, serão quatro programas apresentados na Casa da Ospa, com artistas como o maestro Mateus Araújo, a mezzo soprano Luisa Francesconi e o violinista Lucas Bernardo. A Série Música de Câmara vai reunir os músicos da Ospa em diferentes formações em dez recitais aos domingos. E o grupo fará oito concertos pelo interior.
Confira mais detalhes sobre a temporada completa da Ospa na seção Temporadas 2023
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